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Mídia

Um ano depois: a morte anunciada

Num futuro próximo, especula-se que os aplicativos serão os maiores responsáveis pela transmissão de dados

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Em artigo da WIREDMAGAZINE , no ano passado (Junho 2010 (disponível em http://www.wired.com/magazine/2010/08/ff_webrip/all/1 ), os jornalistas Chris Anderson e Michael Wolff polemizaram a utilização da Internet, e suas aplicações do “www”, também chamado de web.

No artigo, os dois autores percorrem os anos 90, do século passado, até os dias de hoje. Analisaram o tráfego de informações e as tendências para cada época. E, pasmem, o texto indica que a querida web está se extinguindo. Entendam, a WEB. Não a internet. O que está mudando é a interface. O método de acesso às informações.

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“Você se levanta e checa seu correio eletrônico no iPad que está do lado da cama – isso é um aplicativo. Durante o café da manhã, navega pelo Facebook, pelo Twitter e pelo New York Times – outros três aplicativos. No caminho do escritório, você ouve um podcast no seu celular inteligente. Outro aplicativo. No trabalho, você lê seus feeds de RSS em um leitor e conversa pelo Skype e por mensagens instantâneas. Mais aplicativos. No fim do dia, volta para casa, prepara o jantar enquanto escuta músicas no Pandora, joga um pouco no Xbox Live, e assiste a um filme no serviço de streaming da Netflix. Você passou o dia na internet, mas não na web. E você não está sozinho.” Disse Chris Anderson em seu artigo. (Tradução retirada do Blog do Estadão. Disponível em http://blogs.estadao.com.br/renato-cruz/wired-declara-a-morte-da-web/ )

No passado, as informações estavam alocadas de maneira “um pouco desorganizada” sendo necessário novos protocolos de comunicação (HTTP, FTP, e demais protocolos para facilitar as vida do usuário mais comuns). No entanto, com o passar dos tempos, as buscas deixaram de ser interessantes, e o consumo das informações mais velozes, necessitando ser imediatas.

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Quando se tinha um, ou dois browsers, estes protocolos eram mais simples, porém hoje, podemos dizer que é indefinida a quantidade de navegadores/clientes, se levarmos em conta os aplicativos online como tal.

Num futuro próximo, especula-se que os aplicativos serão os maiores responsáveis pela transmissão de dados. Se compro numa App Store um aplicativo que me mantem conectado a uma rede social, isto favorece a existência de uma porta para a internet sem passar pela web, já quando compro um aplicativo de jogo online, também. Quando “baixo” um aplicativo de mapas, deixo de fazer consultas via www e fico restrito ao universo determinado pelo desenvolvedor do tal software online. Imagine se, neste caso, se os mapas sofressem algum tipo de alteração, e ninguém mais fosse checá-los?

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Outro ponto é a Neutralidade da Rede; Tim WU (outro teórico da TIC )defende que com os conglomerados e grandes grupos empresariais tomando conta das redes, quando existir a necessidade de intercâmbio de serviços ou sites concorrentes, existirá impacto na velocidade, ou até mesmo limitação de informações.

Somando estes casos, e levando em conta a pesquisa da ALEXA e da COMSTORE (Junho/2011), pode-se perceber uma maior participação em aplicativos mobile. Hoje, nos Estados Unidos, o mobile já supera o tradicional em quase 10 pontos.

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Portanto, os porões da internet ainda estarão lá. Sempre haverá usuários de MIRC, ou até mesmo de transferências TCP/IP da maneira mais simples. O que não podemos deixar que aconteça é morte da WEB. Os aplicativos são úteis, mas a essência do www implica na liberdade e na gratuidade. Se as coisas se mantiverem assim, cada vez mais teremos dificuldades na possibilidade de descobrir informações anônimas e conteúdo relevante sem a autoria editada por uma grande corporação da mídia. A censura fará cada vez vitimas e pior, nem iremos desconfiar.

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