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      Veja comemora o fruto da Lava Jato: a venda do Brasil

      Revista comemora como “grande notícia” o pacotaço de vendas em seu editorial da revista, "estranhamente antecipada" nesta semana, comenta o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "O melhor desdobramento da LavaJato, o mais alvissareiro no terreno do combate à corrupção, veio de onde ninguém esperava: o anúncio da privatização da Eletrobras", diz o texto de Veja

      Revista comemora como “grande notícia” o pacotaço de vendas em seu editorial da revista, "estranhamente antecipada" nesta semana, comenta o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "O melhor desdobramento da LavaJato, o mais alvissareiro no terreno do combate à corrupção, veio de onde ninguém esperava: o anúncio da privatização da Eletrobras", diz o texto de Veja (Foto: Gisele Federicce)
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      Por Fernando Brito, do Tijolaço

      Se alguém tem alguma dúvida de que a finalidade oculta da Lava Jato ia muito além de apanhar alguns ratos dentro de empresas estatais – e ratos, empresas públicas e privadas, assim como instituições sempre os tiveram – vai perdê-la ao ver a edição da Veja desta semana (aliás, estranhamente antecipada).

      Ao fazer um balanço da operação, a revista solta foguetes em seu editorial:

      “o melhor desdobramento da LavaJato, o mais alvissareiro no terreno do combate à corrupção, veio de onde ninguém esperava: o anúncio da privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina e sócia de mamutes hidrelétricos, que vão da velha usina de Itaipu à nova usina de Belo Monte. Sim, o anúncio de uma privatização está entre as medidas mais eficazes que se podem tomar para vencer a corrupção no Brasil. E o motivo é simples:o gigantismo do Estado brasileiro, com seus braços públicos por toda parte, serve como um convite onipresente à corrupção. 

      A revista comemora como “grande notícia” o pacotaço de vendas. Todas, claro, feitas na mais santa integridade numa processo que é comandado por ninguém menos que…Wellington Moreira Franco! Um homem de deixar o notório Ricardo Sérgio muito aquém do “limite da responsabilidade”.

      Bancos e fundos estrangeiros, além dos chineses, se fartarão, com as devidas orações aos rapazes de Curitiba – que a revista saúda como autores intelectuais – e a Michel temer, o executor de uma lesão histórica ao país.

      Graças à histeria da lava Jato, o Brasil não será mais roubado em centenas de milhões.

      Será roubado em centenas de bilhões, trilhões, até.

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