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Veja errou: a luta não é entre Lula e Moro

Em sua capa deste fim de semana, a revista Veja trata o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o juiz Sergio Moro, como uma espécie de "luta do século" entre Muhammad Ali e George Foreman; a realidade, porém, é outra e os adversários de Lula são muito maiores; o ex-presidente enfrenta, de uma só vez, a Globo, maior monopólio de comunicação do planeta, o golpe de Michel Temer, rejeitado por 92% dos brasileiros, e os interesses das multinacionais do petróleo, que financiaram o golpe parlamentar de 2016 para tomar o pré-sal da Petrobras; nesse embate, Moro é uma peça importante, mas não é quem comanda o show; Lula, por sua vez, representa 30% do povo brasileiro, segundo o último Datafolha, e deve levar 30 mil pessoas a Curitiba

Em sua capa deste fim de semana, a revista Veja trata o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o juiz Sergio Moro, como uma espécie de "luta do século" entre Muhammad Ali e George Foreman; a realidade, porém, é outra e os adversários de Lula são muito maiores; o ex-presidente enfrenta, de uma só vez, a Globo, maior monopólio de comunicação do planeta, o golpe de Michel Temer, rejeitado por 92% dos brasileiros, e os interesses das multinacionais do petróleo, que financiaram o golpe parlamentar de 2016 para tomar o pré-sal da Petrobras; nesse embate, Moro é uma peça importante, mas não é quem comanda o show; Lula, por sua vez, representa 30% do povo brasileiro, segundo o último Datafolha, e deve levar 30 mil pessoas a Curitiba (Foto: Ana Pupulin)
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247 – A revista Veja deste fim de semana decidiu encarar o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro como um duelo de titãs, uma espécie de luta do século, como a que ocorreu entre Muhammad Ali e George Foreman, no boxe.

Trata-se, no entanto, da mais absurda ficção.

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Na guerra brasileira, que já reduziu a riqueza nacional em mais de 10% e destruiu grandes empresas, Moro tem sido uma peça decisiva, mas não representa o adversário real do ex-presidente Lula, nem é quem comanda o espetáculo.

O que Lula enfrenta, na realidade, são grupos muito mais poderosos, que enxergaram uma oportunidade para destruir a democracia brasileira e se apoderar do Estado e de riquezas estratégicas.

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Ponta de lança dessa guerra é o grupo Globo de comunicação, que combateu Getúlio Vargas e João Goulart, cresceu com a ditadura militar de 1964 e pendurou um segundo golpe no currículo, ao articular a derrubada da presidente Dilma Rousseff.

Maior monopólio de comunicação do mundo, a Globo tem sido, ao longo de sua história, defensora intransigente de interesses antinacionais. É hoje a peça central de sustentação do governo de Michel Temer, rejeitado por 92% dos brasileiros. Um governo que abriu o pré-sal para as multinacionais do petróleo, colocou à venda o próprio território nacional e convidou o exército dos Estados Unidos para atuar na Amazônia.

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Ontem, ao participar de um Congresso do PT em São Paulo, Lula deixou claro que enfrentará a Globo, em seu terceiro mandato, caso seja eleito mais uma vez. Disse também que os Estados Unidos mereciam um presidente melhor do que Donald Trump – e não porque gostasse de Hillary Clinton. E reafirmou que fará de tudo para recolocar o Brasil numa posição de destaque no mundo, como ocorreu em seus dois governos.

O que Lula enfrenta, na realidade, é muito maior do que um juiz federal. Sua luta é contra forças que pretendem recolonizar o Brasil, colocando o País em sua tradição posição de quintal alheio. Com ele, estarão cerca de 30 mil pessoas, em Curitiba, na próxima quarta-feira, dia 10.

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