Veja explica por que protege PSDB e Azeredo

Após a condenação de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, a vinte anos de prisão, a revista Veja, em editorial do diretor Eurípedes Alcântara, tenta explicar por que dedica apenas uma página ao assunto; segundo o texto, o caso tucano é pequeno, nem deveria ser chamado de mensalão e Azeredo ainda terá o poder de recorrer em liberdade, enquanto o petista seria parte de um gigantesco projeto de dominação do País e eliminação da democracia; no editorial, Veja defende "senso de proporção"; internamente, diz que "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"; então tá, quem quiser que acredite

Após a condenação de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, a vinte anos de prisão, a revista Veja, em editorial do diretor Eurípedes Alcântara, tenta explicar por que dedica apenas uma página ao assunto; segundo o texto, o caso tucano é pequeno, nem deveria ser chamado de mensalão e Azeredo ainda terá o poder de recorrer em liberdade, enquanto o petista seria parte de um gigantesco projeto de dominação do País e eliminação da democracia; no editorial, Veja defende "senso de proporção"; internamente, diz que "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"; então tá, quem quiser que acredite
Após a condenação de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, a vinte anos de prisão, a revista Veja, em editorial do diretor Eurípedes Alcântara, tenta explicar por que dedica apenas uma página ao assunto; segundo o texto, o caso tucano é pequeno, nem deveria ser chamado de mensalão e Azeredo ainda terá o poder de recorrer em liberdade, enquanto o petista seria parte de um gigantesco projeto de dominação do País e eliminação da democracia; no editorial, Veja defende "senso de proporção"; internamente, diz que "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"; então tá, quem quiser que acredite (Foto: Leonardo Attuch)


Clique aqui para receber notícias do Brasil 247 e da TV 247 no WhatsApp

247 – Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Com esse argumento, a revista Veja tenta explicar por que blinda, em suas páginas, políticos do PSDB e o ex-presidente nacional do partido, Eduardo Azeredo, que, na semana passada, foi condenado a vinte anos de prisão por supostamente arquitetar o chamado "mensalão tucano".

Em editorial publicado pelo diretor Eurípedes Alcântara, Veja sustenta que é necessário ter "senso de proporção". Por isso, Veja dedicou apenas uma página ao caso – ao contrário das dezenas de capas que publicou em relação ao chamado "mensalão petista".

Para a revista, o caso tucano foi pequeno, quando comparado ao petista, e nem deveria ser chamado de mensalão, uma vez que os depósitos feitos para políticos que se aliaram a Azeredo, na disputa pelo governo de Minas, em 1998, ocorreram apenas uma vez. Por isso, segundo Veja, nunca existiu um "mensalão tucano".

É um argumento falacioso porque, também no caso do PT, os depósitos ocorreram uma única vez, para pagar dívidas de campanha. Ao contrário do discurso midiático, jamais houve mensalão (como pagamentos mensais) e o próprio criador do termo, o ex-deputado Roberto Jefferson, disse se tratar de uma figura retórica. Portanto, se não houve mensalão tucano, também não houve mensalão petista.

continua após o anúncio

Outro argumento furado que Veja usa em defesa de Azeredo é o fato de sua condenação ter ocorrido em primeira instância, cabendo, portanto, recursos. A revista não lembra que Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal para escapar do Supremo Tribunal Federal e que a corte desmembrou o caso tucano, reconhecendo implicitamente ter sido um erro julgar réus sem direito ao foro privilegiado (como José Genoino, por exemplo) diretamente no STF.

Com sua única página dedicada ao caso e o editorial de Eurípedes, Veja apenas comprovou o que todos sempre souberam: a revista é um aparelho ideológico do PSDB.

continua após o anúncio


continua após o anúncio

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

O conhecimento liberta. Quero ser membro. Siga-nos no Telegram.

A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio

Apoie o 247

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247