TV 247 logo
    HOME > Mídia

    Veja faz seu desembarque sutil do impeachment

    Texto publicado neste fim de semana pelo jornalista André Petry afirma que "a deposição presidencial não pode ser o alfa e o ômega da oposição"; é uma crítica direta ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), cuja única agenda tem sido a de defender o golpe; Petry afirma, ainda, que "suspeitas e impopularidade não são razões para a anulação de um mandato presidencial"; citando o ex-presidente FHC, ele argumenta que não existem razões para um eventual impeachment; aos poucos, Veja começa a vocalizar os interesses dos dois tucanos que se opõem a Aécio: o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra (PSDB-SP); golpismo de Aécio se isola

    Texto publicado neste fim de semana pelo jornalista André Petry afirma que "a deposição presidencial não pode ser o alfa e o ômega da oposição"; é uma crítica direta ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), cuja única agenda tem sido a de defender o golpe; Petry afirma, ainda, que "suspeitas e impopularidade não são razões para a anulação de um mandato presidencial"; citando o ex-presidente FHC, ele argumenta que não existem razões para um eventual impeachment; aos poucos, Veja começa a vocalizar os interesses dos dois tucanos que se opõem a Aécio: o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra (PSDB-SP); golpismo de Aécio se isola (Foto: Camila Nunes)
    Camila Nunes avatar
    Conteúdo postado por:

    247 – O golpismo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado nas últimas eleições presidenciais, começa a se isolar até entre os setores mais radicais da imprensa brasileira. Editorial publicado neste fim de semana pela revista Veja, assinado pelo jornalista André Petry, condena abertamente eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

    O texto aponta que "suspeitas e impopularidade não são razões para a anulação de um mandato presidencial". Citando o ex-presidente FHC, também argumenta que não existem razões para um eventual impeachment. E diz ainda que "a deposição presidencial não pode ser o alfa e o ômega da oposição" – é uma crítica direta ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), cuja única agenda tem sido a de defender o golpe.

    A guinada editorial de Veja também fica evidente em vários textos da edição deste fim de semana. Na Carta ao Leitor, Eurípedes Alcântara cria uma versão piegas do poema "Se", do inglês Rudyard Kipling, com versos dedicados a Dilma:

    Se usar a passagem implacável do tempo de modo

    que consiga fazer o Brasil voltar à normalidade e progredir

    da senhora de novo será o poder que recebeu da urna

    Em outro texto de opinião, o colunista Maílson da Nóbrega critica "a irresponsabilidade fiscal do Congresso", que tem como protagonista o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Numa entrevista recente, Aécio condenou o aumento do Judiciário, dizendo ser "impagável", mas disse que votou a favor para mostrar que "não há governo" (leia aqui).

    Por fim, até mesmo José Roberto Guzzo, no texto "Depois de Dilma", passou a apontar que o horizonte para o pós-Dilma é 2019. Aos poucos, Aécio começa a ser abandonado e a Abril passa a vocalizar os interesses de dois tucanos que se opõem ao golpe imediato: o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra (PSDB-SP).

    ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: