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Veja pede abertura de ação criminal contra Lula

Reportagem deste fim de semana repercute depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério em setembro, que foi divulgado pelo Estadão, sem trazer fatos novos; na Carta ao Leitor, a revista afirma que "não adianta dizer que tudo é mentira" e sugere que a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy comprovaria a procedência das denúncias

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247 - A revista Veja está na linha de frente da operação "Tiro ao Lula" e, neste fim de semana, retomou o assunto, repercutindo o depoimento prestado por Marcos Valério ao Ministério Público Federal, que foi vazado para o jornal Estado de S. Paulo. Nele, Valério diz que despesas do valerioduto pagaram despesas pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio da empresa Caso, de Freud Godoy, e que teria sido ainda ameaçado de morte por Paulo Okamotto, diretor do Instituto Lula. Em outro trecho, Valério afirma que, após um pedido de Antonio Palocci, a Portugal Telecom teria doado US$ 7 milhões ao PT, por meio de uma subsidiária em Macau.

Neste fim de semana, a revista Veja não traz novidades em relação ao caso. Mas assume sua postura editorial, ao pedir, na Carta ao Leitor, a abertura de uma investigação criminal contra Lula. "Não adianta dizer que tudo é mentira, como fez Lula na semana passada. A incriminação é direta, clara e grave demais para ser desprezada. Ela requer uma investigação". O texto, assinado por Eurípedes Alcântara, diz que Lula está espremido entre dois escândalos: o mensalão e o caso Rosemary.

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Internamente, a reportagem de Rodrigo Rangel é intitulada "Ele pagava tudo!", em mais uma aspa atribuída a Valério – em setembro, Veja publicou uma "entrevista" sem áudio com o empresário. O texto sugere que a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy comprovaria as acusações de Valério, que diz ter repassado R$ 100 mil para despesas pessoais do ex-presidente. "O elo entre Valério e Godoy fora objeto de investigação no inquérito em curso no STF para apurar aquilo que não foi esclarecido no processo do mensalão. O ministro Joaquim Barbosa, relator também desse inquérito, chegou a autorizar a quebra do sigilo bancário da empresa de Freud. O extrato da conta poderia indicar o destino dado ao dinheiro. Mas, num lapso, o número da conta enviado ao banco junto com a ordem de quebra de sigilo estava errado. Resultado: a polícia encerrou o inquérito sem receber extratos da empresa de Freud. A falha foi atribuída a um perito que integrava a equipe encarregada do inquérito".

A reportagem deixa claro que a caçada a Lula, homenageado ontem nas redes sociais com o movimento "Mexeu com Lula, mexeu comigo", prosseguirá e ganhará intensidade nas próximas semanas. O objetivo é uma ação criminal que o coloque numa espécie de impedimento político. Ontem, também nas redes sociais, o ator José de Abreu denunciou uma suposta trama, que envolveria proteção financeira a Marcos Valério para que ele incriminasse o ex-presidente – o acordo, segundo o ator, incluiria a própria Abril.

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