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      Veja se vangloria por ter preso Nestor Cerveró

      Em editorial publicado nesta semana, a revista Veja, da Editora Abril, celebra o fato de ter sido responsável pela prisão de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras; no texto, o jornalista Eurípedes Alcântara, diretor da publicação, comenta a decisão do juiz Sergio Moro, que cita Veja; "nosso orgulho profissional foi lustrado, mais uma vez, com a divulgação da sentença em que o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, condena Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, pelo crime de lavagem de dinheiro"; num vídeo recente, Cerveró desafiou Moro e acusou de mantê-lo preso preventivamente sem provas e apenas com base numa reportagem; dias depois, Moro o condenou a cinco anos de prisão

      Em editorial publicado nesta semana, a revista Veja, da Editora Abril, celebra o fato de ter sido responsável pela prisão de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras; no texto, o jornalista Eurípedes Alcântara, diretor da publicação, comenta a decisão do juiz Sergio Moro, que cita Veja; "nosso orgulho profissional foi lustrado, mais uma vez, com a divulgação da sentença em que o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, condena Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, pelo crime de lavagem de dinheiro"; num vídeo recente, Cerveró desafiou Moro e acusou de mantê-lo preso preventivamente sem provas e apenas com base numa reportagem; dias depois, Moro o condenou a cinco anos de prisão (Foto: Leonardo Attuch)
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      247 – Quem prendeu Nestor Cerveró: a revista Veja, o juiz Sergio Moro ou ambos? Neste fim de semana, o editorial de Veja celebra o fato de ter sido ela, a publicação da Editora Abril, a responsável pela prisão do ex-diretor da Petrobras.

      "Nosso orgulho profissional foi lustrado, mais uma vez, com a divulgação da sentença em que o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, condena Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, pelo crime de lavagem de dinheiro", diz o jornalista Eurípedes Alcântara, que dirige a revista.

      Isso porque, na sua sentença, Moro cita Veja, antes de condenar Cerveró a cinco anos de prisão. Segundo Moro, o jornalismo investigativo não é "um mal a ser censurado", por dar "vitalidade à imprensa livre" e permitir "maior controle dos governantes pelos governados". Na sentença, Moro chegou a admitir que o fato pelo qual Cerveró está preso – o aluguel de um imóvel em nome de uma empresa offshore uruguaia – foi "revelado originariamente" por Veja.

      No entanto, no início de maio, um vídeo de uma audiência da Lava Jato, repercutiu na internet, depois que o próprio Cerveró questinou Moro sobre os motivos de sua prisão preventiva. "Eu estou preso há cinco meses, sem nenhuma culpa provada. Nenhuma acusação que o senhor fez foi provada", disse Cerveró (saiba mais aqui). 

      O ex-diretor da Petrobras afirmou ainda que a denúncia da Lava Jato sobre seu apartamento teve como base apenas uma reportagem de revista e que não houve investigação sobre o caso – ele alega não ser proprietário da offshore uruguaia de quem aluga o imóvel. Dias depois do vazamento deste vídeo, Cerveró foi condenado a cinco anos de prisão, na sentença citada pelo editorial de Veja desta semana.



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