3 de abril de 1948: era assinado o Plano Marshall
No total, cerca de US$ 13 bilhões foram fornecidos aos países europeus atingidos pela Segunda Guerra
247 – O Plano Marshall, oficialmente chamado de Plano de Recuperação Europeia, foi um programa de ajuda econômica dos Estados Unidos à Europa após a Segunda Guerra Mundial. Ele foi proposto pelo Secretário de Estado dos EUA, George Marshall, em um discurso na Universidade de Harvard em 5 de junho de 1947.
O objetivo do Plano Marshall era ajudar na reconstrução da Europa e prevenir o avanço do comunismo na região. Os Estados Unidos forneceram assistência financeira e material para ajudar na reconstrução de infraestrutura, indústrias e agricultura, além de conceder empréstimos para reconstruir a economia.
O Plano Marshall foi assinado em 3 de abril de 1948, em Paris, por 16 países europeus e os Estados Unidos. No total, cerca de US$ 13 bilhões foram fornecidos aos países europeus beneficiários até 1951. O plano foi considerado um sucesso, ajudando a reativar a economia europeia, estimular o comércio internacional e estabilizar a política europeia.
Como foi o governo de Harry Truman
Harry S. Truman foi o 33º presidente dos Estados Unidos, governando o país de 1945 a 1953. Ele assumiu a presidência após a morte do presidente Franklin D. Roosevelt e enfrentou desafios significativos durante seu mandato.
Durante o governo de Truman, os Estados Unidos terminaram a Segunda Guerra Mundial com a explosão das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945. Truman também enfrentou o desafio da Guerra Fria, que envolveu uma tensão constante com a União Soviética. Durante seu mandato, os Estados Unidos se envolveram na Guerra da Coreia, que durou de 1950 a 1953.
Entre as principais realizações de Truman, destacam-se a implementação do Plano Marshall, que ajudou a reconstruir a Europa após a Segunda Guerra Mundial; a criação das Nações Unidas; e a implementação de políticas internas para promover a igualdade racial e a integração de minorias.
No entanto, Truman também enfrentou críticas significativas, especialmente em relação à sua gestão da Guerra da Coreia e à crescente paranoia anticomunista durante a Guerra Fria.
