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"A Amazônia é nosso bem comum", diz Macron

O avanço das queimadas na Amazônia já leva o presidente da França, Emmanuel Macron, a se referir à região como "bem comum" da humanidade, em razão do impacto da floresta na produção do oxigênio global e na regulação climática. Irresponsabilidade de Bolsonaro já coloca em risco o território nacional

(Foto: Reuters | PR)
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Jornal GGN – “A Amazônia é nosso bem comum”, disse o presidente da França, Emmanuel Macron, antes da reunião da Cúpula do G7, neste sábado, em resposta aos ataques de Jair Bolsonaro de que seria um tema de soberania brasileira e que outros países não poderiam se intrometer.

Da mesma forma como Macron, especialistas franceses pontuaram que não se trata de ingerência e, por representar o oxigênio consumido em todo o mundo, deve ser olhado pelo mundo. Para os analistas, Bolsonaro tem uma “mentalidade colonialista”.

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Do Rfi

Na troca indireta de tuítes que ocorreu nas últimas horas entre o presidente francês, Emmanuel Macron, que fala em “crise internacional” e pede aos países do G7 que ajam pela Amazônia e a resposta do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que o acusa de “instrumentalizar uma questão interna” e de ter uma “mentalidade colonialista”, fica a questão: o G7 discutir o tema sem a presença dos presidentes da região amazônica seria uma ingerência?

Para o geógrafo e diretor emérito de pesquisa do CNRS – CREDA (Centro Nacional de Pesquisa Científica – Centro de Pesquisa e Documentação das Américas) Hervé Théry, não é ingerência estrangeira, por tratar-se de um problema mundial.

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“Cabe lembrar que a França tem uma presença lá, que é a Guiana Francesa, e o problema da Amazônia é um problema planetário. E, em sendo um problema planetário, como direitos humanos, refugiados, ecologia, pode-se dar palpites sobre assuntos internos de um país. Neste caso, se pode pensar em dar avisos ou advertências em países estrangeiros”, diz Théry, que é também professor de pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP-PPGH).

Théry lembra que não é a primeira vez que os países do G7 se envolvem nesta questão. “O G7 já fez, nos anos 90, fez um grande programa, de 250 milhões de dólares, o PPG7, Programa Piloto do G7, para a Preservação das Florestas Tropicais do Brasil. Então o G7 já teve uma ação muito importante no passado, notadamente na delimitação de terras indígenas”, diz Théry.

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O geógrafo também analisa o discurso de Bolsonaro como pouco efetivo. “Até agora, a resposta dele tem sido contra-atacar. Aliás, a associação de ONGs brasileiras, a Abong, soltou uma nota dizendo que Bolsonaro não precisa das ONGs para queimar a imagem do Brasil pelo mundo”, diz o professor, para quem a imagem do Brasil no mundo já foi afetada negativamente.

Leia a íntegra no GGN

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