A 'intenção original' do Partido Comunista da China é o povo
Personalidades destacam que o sucesso chinês está na centralidade do povo, na disciplina dos quadros e na busca por desenvolvimento compartilhado
247 - Em matéria publicada nesta segunda-feira (1º), o jornal Diário do Povo (People’s Daily), órgão central do Partido Comunista da China (PCCh), destacou o papel do partido como força motriz do progresso chinês e da busca pelo bem-estar da humanidade. O texto, intitulado “A ‘intenção original’ do Partido Comunista da China é o povo”, colheu impressões de diversas lideranças políticas, acadêmicas e diplomáticas de diferentes partes do mundo sobre o caminho de sucesso do PCCh.
Segundo o jornal, o partido, que completa 104 anos, “conduziu o povo chinês à criação de dois grandes milagres: o rápido desenvolvimento econômico e a estabilidade social duradoura”. Para observadores internacionais, o êxito do PCCh está na sua capacidade de “colocar o povo como ponto de partida e de chegada de todas as suas ações”.
O editor-chefe do Brasil 247, Leonardo Attuch, que visitou a China, afirmou ao jornal: “o sucesso do Partido Comunista da China está ligado à sua relação próxima com as massas”. Ele destacou sua experiência com a infraestrutura chinesa: “ver é melhor que ouvir. A China conseguiu atingir essas conquistas porque o PCCh orienta o desenvolvimento nacional com base no interesse público”.
O embaixador da República Dominicana na China, Gómez, também destacou a centralidade do povo na atuação do partido: “o Partido Comunista da China e o povo estão em perfeita sintonia. Esse é o segredo do seu sucesso”. Ele acrescentou: “Os amigos chineses sempre dizem ‘não esquecer a intenção original’ — a intenção original do PCCh é para o povo”.
Durante visita à província de Fujian, o secretário-geral da Aliança Democrática Unida do Quênia, Omar, solicitou um exemplar do livro Livrar-se da Pobreza, escrito pelo secretário-geral Xi Jinping. “Quero compreender melhor como o presidente Xi liderou o povo para sair da pobreza”, disse. Para ele, “o verdadeiro desenvolvimento é ajudar os mais vulneráveis a alcançar a prosperidade. A Aliança Democrática Unida deseja aprender com o Partido Comunista da China a transformar ideais em realidade”.
O reitor do Instituto Arunima, do Nepal, Keshav Joshi, observou que na governança local chinesa há uma “fusão entre o que vem de cima e o que brota de baixo”. Segundo ele, “os governos de base da China implementam o espírito das diretrizes centrais e ao mesmo tempo refletem plenamente a voz do povo comum”.
O espanhol Eddy Sánchez Iglesias, diretor da Fundação de Estudos Marxistas, afirmou que “os cidadãos podem participar da discussão de políticas e supervisionar sua implementação”. Ele destacou que “moradores de vilas e cidades podem eleger diretamente seus representantes e comunicar problemas ao partido e ao governo. Esse processo democrático tem importância exemplar”.
Na mesma linha, o diretor da Escola Nacional de Administração da África do Sul, Busani Ngcaweni, declarou que “os quadros do Partido Comunista da China estão ativos na linha de frente, e as políticas chinesas conseguem chegar até os campos e aldeias”. Ele enfatizou que “ao praticar o desenvolvimento centrado no povo, o partido consolida o consenso nacional pela unidade e pelo esforço coletivo”.
O texto do Diário do Povo também destacou o impacto das reformas internas do PCCh sobre sua legitimidade. “O partido segue fortalecendo seu estilo de trabalho e inspira toda a sociedade com sua conduta. Isso revela sua coragem de promover autotransformação”, afirmou o veículo.
O ex-embaixador do Nepal na China, Leela Mani Paudyal, disse que o esforço do PCCh por aplicar as “oito regras centrais” teve “impactos profundos” e resultou no fortalecimento da governança e na “confiança popular”.
Durante visita a um memorial em Fujian, a deputada queniana Rebecca Tonkei disse ter ficado comovida com a história de Gu Wenchang, um dirigente comunista que recusou permitir que seus familiares usassem uma bicicleta oficial. “A disciplina do Partido Comunista da China me deixou uma forte impressão”, comentou.
Já o assessor paquistanês Shakil Ramay, ligado ao grupo de trabalho parlamentar para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, declarou: “Nas interações com membros do Partido Comunista da China, senti sinceridade e simplicidade. Eles trabalham com os pés no chão. Admiro sua atitude eficiente e pragmática”. Segundo ele, o PCCh “valoriza o trabalho de base, entende as necessidades do povo e realmente pratica o serviço ao público”.
O diretor do Centro de Estudos da China da Universidade de Daca, Bangladesh, Shamsad Mortuza, avaliou: “‘Conter o poder dentro da jaula da instituição’ significa que o poder deve estar sujeito à disciplina e servir ao povo”. Ele ressaltou o valor universal da experiência do partido chinês.
Harvey Dzodin, ex-vice-presidente da rede americana ABC, lembrou que “em 1921, quando o PCCh foi fundado, a China era um país pobre e atrasado, à beira do colapso nacional”. Para ele, o país tornou-se a segunda maior economia do mundo graças à “capacidade do Partido Comunista da China de promover o desenvolvimento social e, ao mesmo tempo, de se autotransformar”. Dzodin completou: “O PCCh não só se inspira em pensadores como Marx, mas também absorve a sabedoria de cinco mil anos da civilização chinesa. Valoriza os fatos e estabelece como princípio servir integralmente ao povo”.
Bat-Erdene, presidente da Associação Mongol de Estudos da História e Cultura Chinesas, destacou: “Um dos fatores cruciais para o sucesso da China é que o Partido Comunista tem uma visão clara, planos de longo prazo, cronogramas definidos e roteiros precisos”.
Kari Bailey, presidente da associação suíça Ponte China, visitou o país pela primeira vez em 2009 e se impressionou com a coexistência entre o moderno e o tradicional em Pequim. “Depois de passar por mais de 20 cidades, percebi que o povo chinês realmente colhe os frutos do desenvolvimento”, afirmou. “Experimentei o trem-bala a mais de 300 km/h, redes de metrô interligadas, escolas, bibliotecas, museus, parques… Cheguei à conclusão de que o governo liderado pelo PCCh se esforça para garantir que toda a população usufrua dos frutos do progresso”.
O professor Evandro Carvalho, da Universidade Federal Fluminense (UFF), declarou que “a China, sob a liderança do PCCh, encontrou um caminho de desenvolvimento compatível com sua realidade” e que essa experiência “serve de inspiração e referência para os países do Sul Global”. Segundo ele, “a modernização chinesa visa ao progresso coletivo de toda a população”. E acrescentou: “Para os países em desenvolvimento, a visão chinesa oferece uma escolha — e também uma esperança”.
O espanhol Eddy Sánchez complementou: “O valor da proposta chinesa está na ideia de não soma zero — não é você ganha, eu perco, mas sim benefício mútuo e ganhos compartilhados”. Ele destacou que a abordagem chinesa de “conectividade, compartilhamento e cooperação” tem relevância para o mundo. Já Attuch observou que “a cooperação da China com outros países sempre se baseia no respeito à soberania e no benefício mútuo”.
Marcos Pires, diretor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Unesp, disse que “sob liderança do Partido Comunista da China, o país se empenha em compartilhar suas experiências com os países em desenvolvimento”, exercendo assim o papel de “potência responsável”.
A especialista em relações internacionais da Universidade Alassane Ouattara, da Costa do Marfim, Philomène Ayibi, afirmou que “a China é um parceiro sincero e confiável dos países africanos, e a cooperação sino-africana tornou-se um modelo de solidariedade para o Sul Global”.
Por fim, o tradutor egípcio Hussein Ismail sintetizou: “O povo chinês, sob liderança do Partido Comunista, escreveu uma épica história de desenvolvimento que impressiona o mundo. A China defende que os destinos humanos estão interligados, que todos os países, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, devem ser iguais, e promove um verdadeiro multilateralismo, ajudando o Sul Global a alcançar o desenvolvimento conjunto. Isso está em sintonia com a direção do progresso”.
