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Abramovich e negociadores ucranianos apresentam sintomas de envenenamento, diz jornal

Abramovich e pelo menos dois membros da delegação ucraniana desenvolveram sintomas como olhos vermelhos e lacrimejamento constante e doloroso, segundo o The Wall Street Journal

Roman Abramovich (Foto: Reuters/John Sibley Livepic)

247 - O magnata russo Roman Abramovich, que é dono do clube inglês Chelsea Football Club, e negociadores ucranianos que participam das negociações de paz com a Rússia apresentaram sintomas de envenenamento, de acordo com o jornal estadunidense The Wall Street Journal, que cita “fontes familiarizadas com o assunto”. O caso teria ocorrido após uma reunião entre o empresário e os negociadores em Kiev, capital da Ucrânia, mais cedo neste mês. 

>>> Uma autoridade dos Estados Unidos disse à agência de notícias Reuters que Abramovich não foi envenenado, e que seus sintomas foram provocados por um fator ambiental externo.

O funcionário da Inteligência americana disse à Reuters, sob condição de anonimato, que seu departamento "sugere altamente que isso foi ambiental [...], não envenenamento". 

Abramovich e pelo menos dois membros da delegação ucraniana desenvolveram sintomas que incluíam olhos vermelhos, pele descascando nas mãos e no rosto e lacrimejamento constante e doloroso. 

As fontes do WSJ culpam a Rússia. Segundo eles, Moscou busca sabotar as negociações bilaterais. 

A publicação informou ainda que todos melhoraram e já estão bem.

Nova rodada de negociações

(InfoMoney) - O início da nova rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia em Istambul, na Turquia, foi adiado por conta de problemas logísticos. As conversas estavam previstas para começar nesta segunda-feira, 28, mas, de acordo com um integrante da delegação ucraniana, David Arahamiya, devem iniciar apenas às 10h (4h em Brasília) desta terça, 29.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também disse que as negociações ocorrerão nos dias 29 e 30. Os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, já se reuniram na cidade turca de Antália em 10 de março, mas o encontro não produziu resultados práticos.

As delegações também chegaram a fazer conversas presenciais em Belarus, cujo governo é aliado de Moscou, mas, nas últimas semanas, as negociações vêm sendo realizadas por meio de videoconferência.

Alguns países tentam intermediar um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, porém Lavrov disse nesta segunda que isso seria “contraproducente” no momento. O ministro ainda cogitou a hipótese de levar as negociações para Belgrado, na Sérvia, uma aliada histórica de Moscou. Para interromper a operação militar na Ucrânia, a Rússia exige a desmilitarização do país, seu compromisso de não ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e o reconhecimento da reunificação da Crimeia e da autonomia do Donbass.

A Ucrânia, no entanto, cobra garantias de segurança por parte de potências internacionais em troca da não adesão à Otan e defende a integridade de seu território.

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