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Acidente pode gerar perda de US$ 95 mi para operadora de cruzeiro

A Carnival, operadora britnica do navio de cruzeiro Costa Concordia, afirmou que o incidente resultar num prejuzo de entre US$ 85 milhes a US$ 95 milhes, ou o equivalente US$ 0 11 por ao e US$ 0,12 por ao, respectivamente

Acidente pode gerar perda de US$ 95 mi para operadora de cruzeiro (Foto: REPRODUÇÃO)
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A Carnival, operadora britânica do navio de cruzeiro Costa Concordia que afundou parcialmente na costa da Itália na noite de sexta-feira, afirmou que o incidente resultará num prejuízo de entre US$ 85 milhões a US$ 95 milhões, ou o equivalente US$ 0 11 por ação e US$ 0,12 por ação, respectivamente. Por volta das 9h15 (de Brasília), as ações da companhia recuavam 15,57%, para 1.900 pence na Bolsa de Londres, o equivalente a um declínio de aproximadamente 1 bilhão de libras (US$ 1,5 bilhão) em seu valor de mercado.

A Carnival previu um lucro diluído, não baseado nos princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (GAAP, em inglês), de US$ 2,55 por ação a US$ 2,85 por ação nos 12 meses até 30 de novembro de 2012. "Além disso, a companhia antecipa que outros custos para o negócio não são possíveis de serem determinados neste momento", afirmou a Carnival em comunicado.

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O comando do Costa Concordia enfrentou uma crescente investigação no último fim de semana sobre a condução da malfadada viagem, que terminou com a retirada desordenada das pessoas a bordo, e pelo menos seis mortes. Promotores italianos abriram uma investigação sobre o naufrágio, detendo o capitão do navio, Francesco Schettino, para interrogatório, enquanto altos funcionários italianos criticaram a embarcação por navegar tão próxima da costa da ilha de Giglio, o que fez com que atingisse uma formação rochosa ao largo da costa da ilha.

"Haverá, justificadamente, questões sobre a adequação da gestão de emergência e procedimentos operacionais a bordo que podem ter implicações de longo prazo nos custos", disse Wyn Ellis, analista da Numis Securities. A tragédia aconteceu em um "ponto importante no ciclo de reservas", disse Ellis, visto que as operadoras de cruzeiros geralmente recebem as reservas para o pico da temporada de férias de verão europeu com vários meses de antecedência.

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Embora Ellis tenha dito que não espera uma mudança de longo prazo negativa na demanda, com a história sugerindo que a confiança do consumidor pode se recuperar rapidamente, os analistas da Standard & Poor disseram em um comunicado que "há a possibilidade que este evento possa pesar sobre as tendências de reserva em outras marcas de cruzeiros".

A Carnival opera 101 navios sob marcas que incluem a P&O, Cunard and Princess Cruises. A companhia representa quase metade do mercado mundial de cruzeiros. As informações são da Dow Jones.

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