CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

Acnur: cerca de 65,6 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar em 2016

Considerado o maior levantamento sobre deslocamentos no mundo, o relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) revela que em 2016 cerca de 65,6 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar em todo o mundo; número é o maior já registrado; as informações, divulgadas hoje (19) no novo relatório Acnur Tendências Globais, mostram que os dados superam os números registrados em 2015, com aumento de mais de 300 mil pessoas

Refugiados e imigrantes vistos na ilha grega de Lesbos. 05/11/2015 REUTERS/Alkis Konstantinidis/File photo (Foto: Giuliana Miranda)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

Considerado o maior levantamento sobre deslocamentos no mundo, o relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) revela que em 2016 cerca de 65,6 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar em todo o mundo. O número é o maior já registrado. As informações, divulgadas hoje (19) no novo relatório Acnur Tendências Globais, mostram que os dados superam os números registrados em 2015, com aumento de mais de 300 mil pessoas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

De acordo com o relatório, do total forçado a se deslocar, 10,3 milhões de pessoas .são novas e cerca de dois terços (6,9 milhões) delas se deslocaram dentro de seus próprios países. As crianças representam a metade do número total dos refugiados de todo o mundo. Conflitos políticos, guerras e perseguições são as principais causas dos deslocamentos.

Segundo o relatório, também aumentou o número de refugiados, alcançando a marca de 22,5 milhões de pessoas. Desse total, 17,2 milhões estão sob a responsabilidade do Acnur, e o restante é formado por refugiados palestinos. O conflito na Síria mantém o país como o local de origem do maior número de refugiados (5,5 milhões).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo o Acnur, se não for levada em conta a situação de refugiados palestinos, os afegãos continuam sendo a segunda maior população de refugiados (4,7 milhões) no mundo, seguidos pelos iraquianos (4,2 milhões).

O Sudão do Sul também aparece em destaque nos números de 2016, onde “a desastrosa ruptura dos esforços de paz contribuiu para o êxodo de 739,9 mil pessoas entre julho e dezembro. No total, já são 1,87 milhão de refugiados originários do Sudão do Sul”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No fim do ano passado, a organização registrou que 40,3 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar dentro de seus próprios países. A Síria, o Iraque e “o ainda expressivo deslocamento dentro da Colômbia foram as situações de maior movimento interno. Esse tipo de deslocamento representa quase dois terços dos deslocamentos forçados em todo o mundo”, acrescenta a organização.

O relatório diz ainda que, em 2016, 2,8 milhões de pessoas pediram formalmente refúgio em outros países. Para o Acnur, os números indicam a necessidade de consolidar mecanismos de proteção para essas pessoas e de suporte para países e comunidades que apoiam refugiados e outras pessoas deslocadas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

“O retorno de refugiados e deslocados internos para as suas casas, em conjunto com outras soluções como reassentamento em outros países, significou melhores condições de vidas para muitas pessoas no ano passado. No total, cerca de 37 países aceitaram 189.300 refugiados para reassentamento. Cerca de meio milhão de refugiados tiveram a oportunidade de voltar para seus países, e aproximadamente 6,5 milhões de deslocados internos regressaram para suas regiões de origem – embora muitos deles em circunstâncias abaixo do ideal e com um futuro incerto”, afirma a organização.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO