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Acusado de crimes sexuais, ex-chefão do FMI se diz não culpado; camareiras protestam

Dominique Strauss-Kahn se diz inocente da tentativa de estupro e leva o caso julgamento

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Roberta Namour, correspondente do Brasil 247 em Paris _ “Não culpado”. Dominique Strauss-Kahn acaba de se declarar inocente dos crimes sexuais de que é acusado, diante do tribunal penal de Nova York. Ele será julgado por tentiva de estupro contra uma camareira no hotel Sofitel, na mesma cidade americana. A audiência foi aberta às15h30, de Paris (10h30 horário de Brasília). O antigo diretor geral do FMI falou brevemente, pela primeira vez, desde sua prisão no dia 14 de maio, a poucos minutos antes de decolar para a França. De semblante fechado, DSK chegou acompanhado de sua mulher, Anne Sincalir, e foi recebido pela vaias de uma pequena aglomeração em frente ao tribunal. A próxima audiência foi marcada para o dia 18 de julho de 2011.

Após a leitura da ata que conta com sete acusações, incluindo tentativa de estupro, agressão sexual e seqüestro – crimes passíveis de pena de até 74 anos de prisão, DSK foi questionado se era ou não culpado. Com voz firme e aparência muito menos abatida do que a vista no momento de sua prisão, o ex-chefão do FMI escolheu a segunda opção, o que significa que o caso será levado a julgamento nos próximos meses. Ele enfrentará sua suposta vítima, uma mulher de 32 anos de origem africana.

DSK é mantido em liberdade condicional desde o dia 20 de maio, após de ter pago uma fiança de 1 milhão de dólares e assinado um depósito de garantia de 5 milhões de dólares. O francês aguardará o julgamento em prisão domiciliar. Desde o dia 25 maio ele está instalado em uma casa luxuosa de 600 metros quadrados no bairro boêmio de TriBeCa.

 


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