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      Amada pelo mundo, Paris nunca mais será a mesma

      Há anos o principal destino turístico do mundo, a capital francesa dos monumentos imponentes e do prazer do “savoir vivre” parisiense se vê confrontada à paranoia da guerra ao terror após os ataques do 13 de novembro, dia mais violento da história francesa desde a Segunda Guerra Mundial; das restrições do estado de emergência, à presença do exército pelos quatro cantos, às fronteiras fechadas, à fiscalização de bolsas até em entradas de lojas, aos olhares desconfiados nos vagões do metrô; ainda que os franceses se esforcem para retomar à rotina, as constantes ameaças dos terroristas à França agora ganham outra dimensão, 10 meses após o massacre na redação do semanário humorístico Charlie Hebdo

      Há anos o principal destino turístico do mundo, a capital francesa dos monumentos imponentes e do prazer do “savoir vivre” parisiense se vê confrontada à paranoia da guerra ao terror após os ataques do 13 de novembro, dia mais violento da história francesa desde a Segunda Guerra Mundial; das restrições do estado de emergência, à presença do exército pelos quatro cantos, às fronteiras fechadas, à fiscalização de bolsas até em entradas de lojas, aos olhares desconfiados nos vagões do metrô; ainda que os franceses se esforcem para retomar à rotina, as constantes ameaças dos terroristas à França agora ganham outra dimensão, 10 meses após o massacre na redação do semanário humorístico Charlie Hebdo (Foto: Valter Lima)
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      Roberta Namour – correspondente do 247 em Paris - Eram pouco mais de 20h do dia 14 de novembro quando uma série de mensagens começaram a chegar no meu celular. Parisienses, franceses, expatriados... “Esta noite, uma pequena vela na janela pelas vítimas dos atentados para mostrar que a solidariedade francesa é bem mais forte que a violência”. Na noite anterior, 129 pessoas foram brutalmente assassinadas em ataques terroristas simultâneos por 

      Paris, no dia mais violento da história francesa desde a Segunda Guerra Mundial.

      Ainda que os franceses demonstrem uma união inabalável, ainda que o presidente François Hollande transmita uma mensagem de força contra o terror, o dia 13 de novembro mudará para sempre a história de Paris.

      Há anos o principal destino turístico do mundo, a capital francesa seduz por seus monumentos imponentes, por sua cultura transcendente, mas especialmente pelo prazer do “savoir vivre” parisiense. Um expresso em uma esquina do charmoso Marais, um steak tartar na praça dos artistas em Montmartre, uma madrugada badalada pelas ruas de Pigalle.

      Paris da alta costura, dos festivais alternativos, da capital mundial da gastronomia, dos 219 km de extensão do metrô, das baladas non stop, o terceiro destino dos estudantes internacionais – atrás apenas dos EUA e da Inglaterra, das caminhadas a qualquer hora pelas margens do Senna.

      Pós-13/11, Paris se vê confrontada à paranoia da guerra ao terror, às restrições do estado de emergência, à presença do exército pelos quatro cantos, às fronteiras fechadas, à fiscalização de bolsas até em entradas de lojas, aos olhares desconfiados nos vagões do metrô.

      Ainda que os parisienses se esforcem para retomar a rotina, a taça de vinho na saída do trabalho vai sempre remeter à sangrenta sexta-feira 13. As constantes ameaças dos terroristas à França agora ganham outra dimensão, 10 meses após o massacre na redação do semanário humorístico Charlie Hebdo.

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