Angela Merkel anuncia fim de sua carreira política
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, confirmou nesta segunda-feira os rumores sobre sua renúncia à presidência da União Democrata Cristã (CDU), em dezembro próximo, e à sua candidatura em 2021 para continuar à frente do Governo
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247, com Prensa Latina - A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, confirmou nesta segunda-feira os rumores sobre sua renúncia à presidência da União Democrata Cristã (CDU), em dezembro próximo, e à sua candidatura em 2021 para continuar à frente do Governo.
Em coletiva de imprensa, Merkel argumentou sua decisão ao assinalar que 'a imagem que a grande coalizão dá é inaceitável', referindo-se à queda no apoio popular às três forças políticas integrantes, a CDU, a União Social Cristã (CSU) e o Partido Social Democrata (SPD), que se evidenciou em recentes eleições regionais.
A chanceler federal abandonará depois de 18 anos a presidência da CDU, no congresso dessa organização, que se efetuará em Hamburgo, sua cidade natal, os próximos dias 7 e 8 de dezembro.
No entanto, ela prevê continuar à frente do executivo até as eleições gerais programadas para outubro de 2021, completando 16 anos nesse posto, que ocupa desde 2005.
Depois de abandonar ambos os cargos, se manterá afastada da política, sem assumir novos postos no parlamento alemão nem na União Européia, segundo afirmou. O presidente democrata cristão no estado federado de Turíngia, Mike Mohring, qualificou a decisão de Merkel de fim de uma era política para a CDU, enquanto Stefan Gruhner, dirigente da ala juvenil desse partido, considerou positiva a postura da líder alemã.
Merkel absteve-se de expressar diante dos meios de comunicação opinião sobre sua sucessão, mas, segundo observadores, entre seus possíveis candidatos à frente da CDU são mencionados os nomes da secretária geral desse partido, Annegret Kramp-Karrenbauer, de tendência liberal, e o do ministro da Saúde, Jens Spahn, de direita.
O chanceler federal qualificou de amargos os resultados das eleições efetuadas nos estados da Baviera e Hesse, nos dias 14 e 28 de outubro últimos, respectivamente, nos quais se registraram os piores desempenhos históricos por parte dos partidos da aliança governamental.
Na Baviera a CSU obteve 37,2 por cento dos votos, o resultado mais baixo na história do partido desde 1950, enquanto o SPD conseguiu só 9,7 por cento, considerado o pior obtido por essa força no estado sulista.
No dia 28 de outubro, em Hesse, a CDU atingiu 27 por cento dos votos ao perder 11,3 por cento de respaldo e enquanto o SPD conseguiu 10,6 e caiu para 20 por cento.
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