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Ao menos 2,5 milhões de sírios estão em situação de carência

Quem afirma é a secretária-geral adjunta da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos; segundo ela, a situação na Síria está "cada vez mais instável"

Ao menos 2,5 milhões de sírios estão em situação de carência (Foto: KHALED AL-HARIRI/Reuters)
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Renata Giraldi, da Agência Brasil– A secretária-geral adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, disse nesta quinta-feira 16 que a situação na Síria está "cada vez mais instável". Há 17 meses, o país está imerso em uma crise gerada por contestações contra o governo e reprimida pelo presidente sírio, Bashar Al Assad. Segundo Amos, cerca de 2,5 milhões de sírios vivem em situação de carência.

"No fim de março, 1 milhão de pessoas tinham necessidade de ajuda, segundo as nossas estimativas", disse Amos, mas os dados indicam que "agora são 2,5 milhões de pessoas".

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Na relação de 2,5 milhões de pessoas em situação de carência, a ONU inclui os refugiados, os que tiveram de deixar suas casas e os que perderam suas moradias. "Visitei diversas escolas aqui em Damasco que acolhem deslocados. Vários deles perderam suas casas", disse Amos.

Para a secretária, as agências da ONU na Síria e os parceiros locais não podem resolver isoladamente a questão humanitária na Síria. Segundo ela, é fundamental dar mais acesso ao apoio prestado pelas  organizações humanitárias.

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"O governo está muito preocupado com um possível apoio das organizações não governamentais, que classifica como grupos rebeldes. O meu trabalho é tentar persuadi-lo de que não é esse o caso e que o nosso trabalho é ajudar os sírios comuns", disse a representante das Nações Unidas, que hoje segue para o Líbano. "Devemos poder ter acesso a todas as pessoas, estejam elas onde estiverem", insistiu.

Pelos dados mais recentes, além dos deslocados no interior da Síria pelo menos 157.600 pessoas fugiram do país para o Líbano, a Jordânia, Turquia e o Iraque. Há ainda falta de  alimentos, eletricidade e medicamentos.

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