Apenas dois soldados do grupo que matou Bin Laden estariam vivos
Quase dois anos depois da operação “Geronimo”, 23 integrantes da Navy Seals já morreram – 22 deles em um acidente com um helicóptero da OTAN, no Afeganistão, e outro em um exercício de paraquedismo
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Opera Mundi - Quase dois anos depois do assassinato de Osama Bin Laden, apenas dois dos 25 membros do grupo de Navy Seals que realizou a operação estariam vivos. O soldado americano Brett D. Shadle morreu na semana passada em um exercício de paraquedismo, sendo o 23º participante da operação “Geronimo” (condinome de Osama bin Laden para os americanos) a falecer.
O jornal italiano “Corriere della Serra”, que anunciou a morte de Shadle, classificou os incidentes como a ”maldição” de Bin Laden. Apenas três meses após a morte do terrorista, 22 dos integrantes da operação foram mortos em um acidente em um helicóptero da OTAN, no Afeganistão. Outros 16 militares também morreram na ocasião.
Os talibãs afirmaram ter disparado contra o helicóptero, de acordo com o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai. O governo dos Estados Unidos, no entanto, nunca se manifestou a respeito de como foi o acidente e nem o que provocou a morte de quase toda a equipe.
O soldado que atirou em Bin Laden também não está passando por bons momentos. Ele está desempregado e não conta com pensão nem plano de saúde do governo americano, conforme afirmou para a revista Esquire no mês passado.
Durante a operação Geronimo foram mortos, além de Bin Laden, um de seus filhos, dois outros homens e uma mulher. Detalhes da operação não foram revelados até hoje e imagens de seu corpo nunca foram divulgadas.
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