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Apenas Putin pode falar com todos os lados no Oriente Médio, diz ex-general israelense

O presidente russo, Vladimir Putin, é o único que pode conversar com qualquer lado em meio às rivalidades no Oriente Médio, incluindo as últimas tensões entre o Irã, Israel e Síria; é o que diz Amos Yadlin, ex-general da Força Aérea Israelense e ex-chefe da Direção de Inteligência Militar da Força de Defesa Israelense; "Putin é o único que pode falar ao telefone com todos, com cada par de inimigos no Oriente Médio: os sauditas e os iranianos, os israelenses e os palestinos, os curdos e os turcos, e no último caso — Israelenses, sírios e iranianos", disse Yadlin

O presidente russo, Vladimir Putin, é o único que pode conversar com qualquer lado em meio às rivalidades no Oriente Médio, incluindo as últimas tensões entre o Irã, Israel e Síria; é o que diz Amos Yadlin, ex-general da Força Aérea Israelense e ex-chefe da Direção de Inteligência Militar da Força de Defesa Israelense; "Putin é o único que pode falar ao telefone com todos, com cada par de inimigos no Oriente Médio: os sauditas e os iranianos, os israelenses e os palestinos, os curdos e os turcos, e no último caso — Israelenses, sírios e iranianos", disse Yadlin (Foto: Leonardo Lucena)
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Agência Sputnik - O presidente russo, Vladimir Putin, é o único que pode conversar com qualquer lado em meio às rivalidades no Oriente Médio, incluindo as últimas tensões entre o Irã, Israel e Síria. É o que diz Amos Yadlin, ex-general da Força Aérea Israelense e ex-chefe da Direção de Inteligência Militar da Força de Defesa Israelense.

A declaração do ex-general foi dada à Sputnik nesta terça-feira (20).

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"Putin é o único que pode falar ao telefone com todos, com cada par de inimigos no Oriente Médio: os sauditas e os iranianos, os israelenses e os palestinos, os curdos e os turcos, e no último caso — Israelenses, sírios e iranianos", disse Yadlin.

No sábado (17), Israel e Síria tiveram conflitos militares diretos, já que o exército israelense atingiu o que chamou de alvos iranianos na Síria, alegando que interceptou um drone iraniano lançado pela Síria. 

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As defesas aéreas da Síria dispararam e derrubaram um jato israelense F-16. Em resposta, as forças israelenses atingiram 12 alvos na Síria, incluindo baterias de defesa aérea da Síria e instalações militares iranianas.

Crescem as tensões entre Irã e Israel na Síria

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O general aposentado disse que a situação envolvendo Israel, Irã e Síria foi "explosiva".

"Se o Irã segue construindo a indústria de produzir mísseis balísticos avançados e precisos, estamos condenados a outro confronto. O problema na Síria não é apenas a Síria. O problema é o Irã e o Hezbollah [movimento político]. Ambos vieram ajudar [o Presidente sírio Bashar] Assad e, ao mesmo tempo, criaram capacidades militares que ameaçam Israel", disse Yadlin.

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Assim que Israel souber de qualquer novo local iraniano em construção na Síria ou de uma nova arma sendo transferida ao Hezbollah, eles enviarão seus jatos para atacarem o alvo, disse o ex-chefe da Direção de Inteligência Militar.

No entanto, Israel e Irã não querem se envolver em guerra direta, de acordo com Yadlin.

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"Eu acho que o governo israelense e o governo iraniano não querem um confronto direto. Durante anos eles tiveram um confronto 'por procuração'. Ambos pensam que uma guerra direta não é boa para eles, pelo menos neste momento", o ex-general disse.

Cooperação entre Israel e Rússia

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Israel e a Rússia têm uma boa experiência de cooperação na prevenção do confronto militar, disse Yadlin à Sputnik.

"A Rússia e Israel têm uma tecnologia de diminuição de risco de colisão muito bom. Não queremos ver [em] qualquer caso que a defesa aérea israelense e russa atirando uns contra os  outros. Este mecanismo de diminuição vem funcionando de forma muito eficiente nos últimos três anos" disse o ex-general.

Yadlin acrescentou que a Rússia e Israel têm objetivos diferentes na Síria, mas respeitam os interesses uns dos outros.

De acordo com o general aposentado, Israel permaneceu neutro em relação ao conflito civil interno na Síria, mas opôs-se aos  "iranianos assumindo a Síria".

Yadlin concluiu dizendo que a excessiva influência iraniana na Síria era, "no final do dia", contra os interesses russos também.

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