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Após 44 anos, homem negro condenado à prisão perpétua é inocentado nos EUA (vídeo)

Em 1976, o homem negro de 20 anos Ronnie Long foi condenado sem provas à prisão perpétua nos Estados Unidos, por um júri composto apenas por pessoas brancas. Após 44 anos, Long foi inocentado e deixou a cadeia

Ronnie Long (Foto: Reprodução)
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247 - Em 1976, o homem negro de 20 anos Ronnie Long foi acusado de roubar e estuprar uma mulher branca, Sarah Judson Bost (54), na Carolina do Norte (EUA). A mãe de Long e sua esposa defenderam que o jovem era inocente e que estavam com ele no momento do crime. Mesmo diante da ausência de provas sólidas, um júri composto por pessoas brancas condenou Long à prisão perpétua. Ele foi inocentado após 44 anos, na quinta-feira (27), e colocado em liberdade. A reportagem é da revista Fórum.

O advogado de Long, Jaime Lau, relatou que foram entregues provas à justiça que indicavam outro suspeito, mas que foram ignoradas. Depois de 44 anos, um grupo de três juízes do Tribunal de Apelações determinou que Long teve seus direitos violados. A magistrada Stephanie Thacker disse que as provas descartadas incluíam análises de laboratório que não vinculavam Long à cena do crime. Na época, também desapareceram do processo exames de DNA, junto com um registro contendo 43 marcas de digitais, encontradas no local, que não correspondiam às de Ronnie Long, acrescenta a reportagem. 

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Ao deixar a cadeia aos 64 anos e com um neto que ainda não teve a oportunidade de conhecer, Long desabafou: “Foi uma estrada muito longa, mas acabou. Agora acabou”.

Confira o vídeo: 

 

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