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Após críticas por violência racial, Trump ataca membros do próprio partido

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu a políticos de seu Partido Republicano que repudiaram sua resposta à violência em Charlottesville, na Virgínia, acirrando ainda mais a polêmica mais recente a atingir seu governo; no Twitter, Trump atacou os senadores republicanos Lindsey Graham e Jeff Flake, além da mídia, e disse que não fez qualquer comparação moral entre os supremacistas brancos e aqueles que se opuseram a eles; em uma coletiva de imprensa sobre o episódio, Trump disse que "existe culpa dos dois lados [supremacistas e neonazistas e grupos contra o racismo]" pela violência e que existem "pessoas muito boas" nos dois grupos

Donald Trump durante evento em Ames, Iowa. 18/7/2015. REUTERS/Jim Young (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu a políticos de seu Partido Republicano que repudiaram sua resposta à violência em Charlottesville, na Virgínia, acirrando ainda mais a polêmica mais recente a atingir seu governo.

Em uma séries de postagens no Twitter, Trump atacou os senadores republicanos Lindsey Graham e Jeff Flake, além da mídia, e disse que não fez qualquer comparação moral entre os supremacistas brancos e aqueles que se opuseram a eles.

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Os episódios de violência vistos no fim de semana na cidade da Virgínia, que abriga uma universidade, inflamou as tensões raciais em toda a nação e ressuscitou os temores de grupos de ódio depois que Trump culpou tanto os supremacistas brancos como manifestantes contrários.

Na terça-feira, o presidente fez uma condenação mais veemente do que sua reação inicial ao derramamento de sangue de sábado, dizendo em uma coletiva de imprensa que "existe culpa dos dois lados" pela violência e que existem "pessoas muito boas" nos dois grupos.

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Os comentários foram repreendidos por republicanos destacados e por líderes empresariais por não terem denunciado inequivocamente os supremacistas brancos, embora muitos não tenham mencionado o presidente claramente.

Apoiadores de Trump, inclusive o vice-presidente, Mike Pence, disseram que endossam o presidente e suas palavras.

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Nesta quinta-feira, Trump classificou um comentário de Graham do dia anterior de "mentira repugnante". Graham havia dito que os comentários de Trump insinuaram uma "equivalência moral" entre os dois lados.

Flake, outro crítico contundente de Trump, também pediu uma rejeição direta pelo presidente dos grupos pró-supremacia branca.

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"Em busca de publicidade, Lindsey Graham afirmou falsamente que eu disse haver uma equivalência moral entre o KKK, neonazistas e supremacistas brancos e pessoas como a senhorita Heyer. Que mentira repugnante. Ele simplesmente não consegue esquecer sua surra eleitoral. As pessoas da Carolina do Sul lembrarão!", escreveu Trump.

Ele se referia a Heather Heyer, de 32 anos, que morreu quando um suposto nacionalista branco lançou seu carro contra manifestantes.

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Em outro tuíte, o presidente qualificou Flake como "fraco nas fronteiras, no crime e um não fator no Senado", e pareceu declarar apoio a Kelli Ward, adversária republicana de Flake na corrida pela reeleição em 2018.

Os representantes de Graham, Flake e Ward não responderam de imediato a pedidos de comentário.

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A repercussão da reação de Trump também levou à dissolução de seus conselhos consultivos de CEOs na quarta-feira, depois que vários presidentes-executivos de algumas das maiores empresas do país renunciaram para protestar contra a resposta do presidente.

O fim dos conselhos também levou à especulação de que figuras do primeiro escalão do governo podem renunciar para não serem prejudicadas por sua associação com Trump.

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