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Após EUA, União Europeia diz que vai discutir quebra de patentes de vacinas contra Covid-19

"A União Europeia está pronta para discutir todas as propostas contra a crise de maneira eficaz e pragmática e a maneira como a proposta americana permitiria atingir esse objetivo", reagiu a representante do bloco europeu", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen

(Foto: Reuters)
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RFI - A União Europeia se disse pronta para discutir a proposta americana para quebrar as patentes dos imunizantes contra Covid-19. O objetivo é acelerar a produção e a distribuição das vacinas, disse nesta quinta-feira (6) a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

O governo americano anunciou nesta quarta-feira (5) que apoiará a iniciativa e participará das negociações na OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre o assunto.

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"A União Europeia está pronta para discutir todas as propostas contra a crise de maneira eficaz e pragmática e a maneira como a proposta americana permitiria atingir esse objetivo", reagiu a representante do bloco europeu, em um discurso por videoconferência no Instituto Universitário de Florença, na Itália. O presidente francês, Emmanuel Macron, também se disse favorável à medida.

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou de "histórico" o anúncio americano de apoio à suspensão das patentes das vacinas contra a Covid-19.

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Ursula Von der Leyen lembrou que, por hora, a União Europeia era a maior exportadora de vacinas do mundo e pediu aos outros países produtores que acabassem com as restrições para enviar as doses para outros países, evitando atrapalhar "as cadeias de abastecimento". 

A declaração é uma alusão ao Reino Unido, que não exportou nenhuma dose fabricada em seu território, e também aos Estados Unidos, que dispõe de uma lei que bloqueia a exportação dos imunizantes e restringe a dos insumos necessários para fabricá-las.

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A Europa, ao contrário, frisou Von der Leyen, exporta para mais de 90 países, do Japão até a Colômbia, passando pelo México. Isso faz do continente a "a farmácia do mundo" e a "única região democrática a exportar em grande escala", indicou.

"Mais de 200 milhões de doses produzidas na Europa foram exportadas, o que representa a mesma quantidade que o bloco utilizou em seus próprios cidadãos", disse a presidente da Comissão. Ela também elogiou "o sucesso da campanha nos 27 países", com "mais de três milhões de europeus vacinados todos os dias", reconhecendo falhas no início.  

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A Europa espera vacinar toda sua população adulta até o final de julho.

Falta de tempo

A Índia e a África do Sul solicitaram uma quebra temporária de patentes para poder acelerar a produção das vacinas, mas, na época, alguns países, como a França, se opuseram à iniciativa.

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Até agora, a União Europeia argumentava falta de "tempo" para colocar a questão em prática. "Uma transferência de patente poderia começar entre 12 e 14 meses. No próximo ano, quando teremos aumentado a produção de nossas fábricas, poderemos nos questionar a respeito", declarou Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno. 

(Com informações da AFP)

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