Após tragédia, primeira-ministra neozelandesa considera proibir armas no país
A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, afirmou que a lei de controle de armas irá mudar na Nova Zelândia um dia após massacre que deixou 49 mortos; a Nova Zelândia é conhecida por ser um país que combina um baixo número de homicídios com a facilidade de se obter armamentos; Ardern classificou os ataques como "um dos nossos dias mais sombrios" e afirmou que considera a proibição total a armas semiautomáticas
247 - A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, afirmou que a lei de controle de armas irá mudar na Nova Zelândia um dia após massacre que deixou 49 mortos. A Nova Zelândia é conhecida por ser um país que combina um baixo número de homicídios com a facilidade de se obter armamentos. Ardern classificou os ataques como "um dos nossos dias mais sombrios" e afirmou que considera a proibição total a armas semiautomáticas.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "o atirador obteve cinco armas legalmente e tinha licença para porte de armas."
Jacinda Ardern deu mais uma declaração: "posso dizer uma coisa neste momento: nossas leis de armas vão mudar."
Segundo a matéria, "qualquer pessoa com mais de 16 anos no país pode pedir uma permissão para comprar armas. Cabe a polícia dar a autorização —em geral, apenas pessoas com histórico criminal, de uso de drogas ou de problemas psiquiátricos são barradas. Em 2017, dos 43.509 pedidos de permissão, 43.321 foram aceitos, de acordo com a rede de TV britânica BBC. No total, mais de 238 mil pessoas no país de 4,7 milhões de habitantes têm acesso aos armamentos."
A reportagem ainda informa que "com a permissão em mãos, um neozelandês pode comprar quantos fuzis normais e espingardas quiser e não é necessário registrá-los em órgãos de controle. As armas podem ser compradas com facilidade, incluindo pela internet ou em anúncios em jornal. Segundo a organização Gun Policy, que acompanha o uso de armas no mundo, a Nova Zelândia é um dos únicos três países das Américas, Europa ou Oceania que não exige o registro de armas —os outros são os Estados Unidos e o Canadá. Com isso, 96% das armas no país não são registradas, de acordo com o diretor da organização, Philip Alpers."
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