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Argentina exige da Odebrecht detalhes sobre propinas

O ministro da Justiça da Argentina, Germán Garavano, exigiu neste sábado que a construtora Odebrecht dê todos os detalhes sobre as propinas de US$ 35 milhões pagas no país para obter concessões de obras públicas; "O governo exige que a empresa dê os nomes e conte o que ocorreu. Se há alguém que pagou propinas na Argentina, a empresa sabe perfeitamente quem foi, a quem (pagou) e o motivo", disse o ministro em entrevista à Rádio Mitre

Odebrecht (Foto: José Barbacena)
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Agência Brasil - O ministro da Justiça da Argentina, Germán Garavano, exigiu neste sábado (17) que a construtora Odebrecht dê todos os detalhes sobre as propinas de US$ 35 milhões pagas no país para obter concessões de obras públicas. A informação é da Agência EFE.

"O governo exige que a empresa dê os nomes e conte o que ocorreu. Se há alguém que pagou propinas na Argentina, a empresa sabe perfeitamente quem foi, a quem (pagou) e o motivo", disse o ministro em entrevista à Rádio Mitre.

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A Justiça da Argentina investiga o pagamento de propinas pela construtora para obter contratos de obras públicas durante o mandato da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015).

Em dezembro, a Odebrecht admitiu ter pagado US$ 35 milhões em subornos no país, dinheiro que foi entregue tanto a funcionários do governo anterior quanto do atual.

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Para Garavano, a Justiça argentina avançou muito pouco nas investigações sobre a Odebrecht. "É vergonhoso, somos o único país que não avançou nesse assunto", afirmou.

O ministro criticou a falta de ação da procuradora-geral do país, Alejandra Gils Carbó, e destacou a decisão de sua pasta, de firmar um convênio de colaboração com os Estados Unidos para trocar informações sobre as operações da construtora brasileira.

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Segundo Garavano, está marcado para a primeira quinzena de julho um encontro entre promotores de ambos os países para avançar nas investigações sobre a Odebrecht.

O ministro ressaltou a importância de um projeto de lei para que as pessoas jurídicas do país tenham responsabilidade penal. A matéria já foi aprovada em uma comissão do Congresso e espera ser votada no plenário da Câmara.

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Além disso, Alejandra Carbó acertou com a Procuradoria-Geral da República no Brasil a criação de uma equipe conjunta de investigação, formada por promotores dos dois países, com o objetivo de avançar na apuração do caso.

 

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