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Articulação internacional vai blindar posse de Lula do golpismo de Bolsonaro e da extrema direita

Democracias mundiais agiram rapidamente para reconhecer a vitória de Lula sobre Bolsonaro nas urnas. Agora, a preocupação é com a posse

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Carla Carniel)
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247 - O que se viu logo após a proclamação da vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre Jair Bolsonaro (PL) nas urnas no último dia 30 foi uma enxurradas de governos de outros países se manifestando no sentido de reconhecer o resultado do pleito e parabenizar o novo presidente do Brasil.

Segundo Jamil Chade, do UOL, o movimento não foi por acaso. "A operação para asfixiar um eventual questionamento dos resultados das urnas foi preparada durante meses. Para governos como o de Joe Biden, Olaf Scholz e Emmanuel Macron, o que estava em jogo não era apenas a definição de quem comandaria a maior economia da América Latina, mas o futuro da sobrevivência da extrema direita, inclusive com a capacidade de influenciar na agenda mundial".

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"A lógica era simples: se o movimento ultraconservador é globalizado e se articula para produzir desinformação e se ajudar mutuamente em diversos lugares do mundo, a reação para a proteção da democracia também teria de ser articulada e internacional. E retirar o Brasil da aliança de extrema direita no mundo seria um importante golpe contra a tentativa desses grupos populistas de redefinir a agenda internacional, inclusive com alianças com Vladimir Putin e líderes que abertamente questionam a democracia liberal", explica o jornalista.

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Agora, passada a eleição, o objetivo da aliança internacional construída contra a extrema direita visa blindar o novo governo Lula em sua etapa de transição e a posse do novo presidente. "Entre a eleição e a posse, no final do ano, a equipe de Lula irá manter contatos e proliferar encontros com autoridades estrangeiras para blindar a transição. O temor é de que os protestos bolsonaristas tentem impedir a posse. Neste sentido, Lula usará sua visita à Conferência do Clima, no Egito na semana que vem, para também tratar da posse. Entre os possíveis encontros está uma reunião com Joe Biden e Antônio Guterres, secretário-geral da ONU".

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