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Com voto do Brasil, Assembleia Geral da ONU aprova resolução que condena "agressão russa" na Ucrânia

141 dos 193 membros da Assembleia Geral votaram a favor da resolução, na reunião de emergência realizada nesta quarta-feira

Reunião de emergência da Assembleia Geral da ONU 02/03/2022 (Foto: REUTERS/Carlo Allegri)
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247 - A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, com maioria esmagadora, a resolução da Assembleia Geral que condena a ação militar russa na Ucrânia e pede a retirada imediata das forças russas, informa o jornal inglês The Guardian

Na reunião de emergência realizada nesta quarta-feira (2), o texto foi aprovado com 141 votos a favor, 5 contra e 35 abstenções, em uma manobra diplomática com o objetivo de isolar a Rússia. Apenas Belarus, Eritreia, Coreia do Norte, Rússia e Síria votaram contra. Tradicionais adversários dos EUA, como Cuba, Irã e China, se abstiveram. A Assembleia Geral é composta por 193 membros.

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A Rússia havia votado contra a realização da reunião de emergência, e a China se absteve, assim como Índia e Emirados Árabes Unidos. O Brasil, representado pelo diplomata Ronaldo Costa Filho, votou a favor da reunião e da resolução final.

O documento, co-patrocinado por 94 membros, diz que a ONU “deplora veementemente a agressão da Federação Russa contra a Ucrânia”, exige que “a Federação Russa cesse imediatamente seu uso da força contra a Ucrânia”  e implemente a “retirada imediata, completa e incondicionalmente de todas as suas forças militares”.

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A reunião da Assembleia Geral foi convocada sob a resolução "unindo pela paz", que refere ao órgão ameaças “se o conselho de segurança, por falta de unanimidade dos membros permanentes, deixar de exercer sua responsabilidade primária de agir conforme necessário para manter a paz e a segurança internacionais”. Na última sexta-feira, 28, a Rússia vetou uma resolução semelhante no Conselho de Segurança. 

O governo da Rússia defende que sua ação militar na Ucrânia não deve ser caracterizada como "agressão". Um de seus objetivos declarados é "desnazificar" a Ucrânia, assim como proteger a República Popular de Donetsk e a República Popular de Lugansk. 

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Veja abaixo a resolução adotada (em inglês) e, mais abaixo, como cada Estado-membro votou: 

 

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