Ataque a hotel na Tunísia deixa ao menos 37 mortos
Um homem armado disfarçado de turista abriu fogo em um hotel da Tunísia nesta sexta-feira com uma arma escondida em um guarda-chuva, e matou 37 pessoas, entre elas turistas britânicos, alemães e belgas que aproveitavam a piscina e a praia na cidade litorânea
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Por Tarek Amara
TÚNIS (Reuters) - Um homem armado disfarçado de turista abriu fogo em um hotel da Tunísia nesta sexta-feira com uma arma escondida em um guarda-chuva, e matou 37 pessoas, entre elas turistas britânicos, alemães e belgas que aproveitavam a piscina e a praia na cidade litorânea.
Turistas aterrorizados correram em busca de refúgio depois do início dos tiros e da explosão no hotel Imperial Marhaba na cidade de Sousse, 140 quilômetros ao sul da Túnis, antes de a polícia matar o homem a tiros, disseram testemunhas e autoridades de segurança.
O ataque aconteceu durante o mês muçulmano sagrado do Ramadã e no mesmo dia em que um corpo decapitado e coberto de palavras escritas em árabe foi encontrado na França, um homem-bomba matou duas dezenas de pessoas em uma mesquita no Kuwait e pelo menos 145 civis teriam sido mortos por militantes do Estado Islâmico no norte da Síria.
Foi o segundo grande atentado na Tunísia este ano, na esteira de um ataque de militantes islâmicos ao Museu Bardo, em Túnis, quando homens armados mataram 21 visitantes estrangeiros.
O corpo do atirador de Sousse, que portava um fuzil Kalashnikov, ficou caído no local em que ele foi morto. Uma rádio local disse que a polícia capturou um segundo agressor, mas as autoridades não confirmaram de imediato a prisão ou seu papel no ataque.
"Um atirador abriu fogo contra turistas e tunisianos com um Kalashnikov na praia do hotel", afirmou um empregado do hotel presente à cena. "Era só um agressor. Era um homem jovem usando shorts, como se ele mesmo fosse um turista".
Rafik Chelli, autoridade do alto escalão do Ministério do Interior, declarou que o homem era um estudante desconhecido das autoridades e que não constava de nenhuma lista de suspeitos.
O atirador ainda lançou um explosivo, relataram testemunhas. Uma fonte de segurança disse que outra bomba foi encontrada em seu corpo.
Ninguém assumiu a autoria do atentado de imediato, mas jihadistas islâmicos já atacaram pontos turísticos no norte africano, que veem como alvos legítimos por causa de seu estilo de vida abertamente ocidentalizado e sua tolerância ao álcool.
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