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Ataque israelense à marcha pacífica palestina, mata 12 pessoas e fere mais de mil

Forças de segurança israelenses e grupos de franco atiradores sionistas reprimiram violentamente a "Marcha pelo Direito de Retorno" realizada hoje, por palestinos expulsos de suas terras e casas por Israel. Ao menos 12 palestinos foram mortos nos ataques israelenses e mais de mil ficaram feridos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde da Palestina. Dentre os mortos no ataque israelense, está o escultor Muhammad Abu Amro, de 22 anos, executado por franco atiradores sionistas enquanto fazia uma escultura na areia de uma praia em Gaza

Ataque israelense à marcha pacífica palestina, mata 12 pessoas e fere mais de mil (Foto: ibraspal.org)
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Por Lúcia Rodrigues (Ibraspal) - A Marcha pelo Direito de Retorno dos palestinos expulsos de suas terras e casas por Israel desde a Nakba (catástrofe em árabe), em 1948, foi duramente reprimida pelas forças de segurança israelenses e por grupos de franco atiradores sionistas.

Ao menos 12 palestinos foram mortos nos ataques israelenses e mais de mil ficaram feridos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde da Palestina. O órgão declarou emergência e solicita que as pessoas se dirijam aos hospitais para doarem sangue e evitar que mais palestinos engrossem a lista de óbitos.

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Dentre os mortos no ataque israelense, está o escultor Muhammad Abu Amro, de 22 anos, executado por franco atiradores sionistas enquanto fazia uma escultura na areia de uma praia em Gaza.

O último trabalho deixado por Amro nas areias da praia foi a hashtag voltarei. Em cima da mensagem estão duas bandeiras da Palestina. A repressão sionista não permitiu que Amro voltasse, mas os palestinos estão dispostos a prosseguir a luta por esse direito previsto, inclusive, na Resolução 194 da ONU, a Organização das Nações Unidas, que em seu décimo primeiro artigo assegura o direito de retorno aos refugiados.

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Todas as lideranças políticas que organizaram a Grande Marcha pelo Direito de Retorno, como é conhecida a manifestação na Palestina, foram enfáticas em alertar que o protesto era pacífico e conclamaram Israel para que não agredisse os palestinos que participavam do ato, que tinha a participação, inclusive, de crianças e idosos.

De nada adiantaram os apelos do Hamas e dos demais grupos políticos. Israel promoveu mais uma carnificina nesta sexta-feira, 30, em que se comemora o Dia da Terra na Palestina. Nessa mesma data em 1976, Israel assassinou seis palestinos que participavam de manifestações contra um plano sionista de expropriação de mais territórios da Palestina.

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Israel sempre tentou sufocar manifestações que denunciassem as atrocidades que o sionismo comete contra os palestinos. Já passou com um trator até em cima de uma ativista estadunidense que queria evitar a derrubada de casas palestinas há 15 anos. Agora também quer censurar professores universitários que apoiam o movimento BDS (Bloqueio, Desinvestimentos e Sanções) contra Israel.

E por isso, transformaram uma manifestação pacífica dos palestinos, que denuncia ao mundo que Israel nega a eles o direito de voltarem a sua terra, em um banho de sangue. Mas a Marcha pelo Direito de Retorno escancarou para o mundo que Israel expulsou 800 mil palestinos de suas terras e residências, em 1948, para assentar em seu lugar colonos israelenses.

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 E que impede até hoje que eles, que tiveram suas terras e casas tomadas pelos sionistas, possam retornar ao país nem ao menos para visitá-lo. E que seus descendentes também são proibidos de entrar na Palestina. A Marcha pelo Direito de Retorno expõe para o mundo que de lá para cá, os palestinos continuaram a ser sistematicamente assassinados e expulsos de suas terras e residências pelos israelenses.

Denuncia que a Guerra dos Seis Dias, em 1967, é outro episódio condenado pela ONU. E que nesse ataque, Israel se apossou de novos territórios da Cisjordânia, como o setor oriental de Jerusalém e que agora Donald Trump quer transformar em capital de Israel.

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Mas a resposta enfática das lideranças palestinas demonstra que a feroz repressão imposta por Israel não será capaz de silenciar o povo. "O terrorismo de Israel não nos intimidará", entecipam os organizadores da Marcha pelo Direito de Retorno.

 
Com informações de Palestinian Information Center e Middle East Monitor

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