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Atirador de Buffalo, nos EUA, usou o mesmo símbolo do Batalhão Azov, diz diplomata russo

O Ocidente tentará distrair o público desse “fato embaraçoso”, disse o vice-enviado da Rússia na ONU

(Foto: Reuters)
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RT - O vice-embaixador da Rússia na ONU, juntamente com dezenas de usuários de mídia social atentos, apontaram que o suspeito do tiroteio mortal de sábado nos EUA usou o mesmo símbolo neonazista do Regimento Azov da Ucrânia.

Dmitry Polyanskiy, Primeiro Representante Permanente Adjunto da Rússia na ONU, observou que o símbolo 'Sonnenrad', ou 'Sol Negro', que adornava o manifesto publicado pelo atirador de Buffalo, há anos aparece na insígnia do Regimento Azov da Ucrânia e é uma imagem comumente usada entre supremacistas brancos e grupos neonazistas.

“Eu me pergunto o que nossos colegas ocidentais inventariam para distrair o público desse fato embaraçoso”, comentou Polyanskiy em seu canal Telegram, referindo-se ao fato de que o Batalhão Azov foi ativamente financiado e promovido pelo Ocidente, apesar do aviso da Rússia de que é uma unidade paramilitar radical neonazista.

O principal suspeito do tiroteio em Buffalo, Payton Gendron, de 18 anos, é acusado de matar 10 pessoas e ferir outras três no que a polícia acredita ser um crime racialmente motivado. Ele é considerado um supremacista branco que se inspirou no tiroteio em massa em Christchurch, Nova Zelândia, em 2019.

Assim como o autor do tiroteio em Christchurch, Gendron deixou um manifesto online explicando sua ideologia antes de lançar sua onda de assassinatos ao vivo. O manifesto destacava uma versão alternativa do Black Sun, e as imagens que circulavam online o mostravam em suas roupas.

Existem várias versões diferentes do design Black Sun; no entanto, o que Gendron escolheu é o mesmo usado pelo Batalhão Azov para sua insígnia original, ao lado de um Wolfsangel, outro símbolo ligado aos nazistas.

A conexão entre o Batalhão Azov e o simbolismo neonazista foi amplamente coberta pelos meios de comunicação ocidentais, incluindo a revista Time e o New York Times, antes do ataque russo na Ucrânia.

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No entanto, a unidade foi incorporada à Guarda Nacional da Ucrânia em 2014. Kiev afirma que pessoas que aderiram à ideologia neonazista foram expulsas de suas fileiras, mas os críticos apontaram para o uso contínuo pelo grupo de imagens ligadas aos nazistas.

Apoiadores do Batalhão Azov agora afirmam que qualquer insinuação de uma ligação entre eles e o atirador de Buffalo é “desinformação”. Alguns até insistem que o Twitter deve agir e censurar as contas que postam tais alegações.

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A Rússia atacou a Ucrânia no final de fevereiro, após o fracasso de Kiev em implementar os termos dos acordos de Minsk, assinados pela primeira vez em 2014, e o eventual reconhecimento de Moscou das repúblicas de Donbass de Donetsk e Lugansk. O Protocolo de Minsk, mediado pela Alemanha e pela França, foi projetado para dar às regiões separatistas um status especial dentro do Estado ucraniano.

Desde então, o Kremlin exigiu que a Ucrânia se declarasse oficialmente um país neutro que nunca se juntará ao bloco militar da Otan liderado pelos EUA. Kiev insiste que a ofensiva russa foi completamente espontânea e negou as alegações de que planejava retomar as duas repúblicas pela força.

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