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      Ativista chinês embarca em avião rumo aos EUA

      Chen Guangcheng, condenado a mais de quatro anos de prisão por organizar manifestações contra o governo, buscou apoio diplomático americano para estudar no país

      Ativista chinês embarca em avião rumo aos EUA (Foto: Divulgação)
      Gisele Federicce avatar
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      Filipe Mauro _Opera Mundi– O ativista cego Chen Guangcheng, autor de uma grande polêmica diplomática entre China e EUA durante a visita da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a Pequim, deixou seu país num voo com destino a Newark, no estado de New Jersey.

      Mais cedo, a agência Reuters noticiou que funcionários da companhia aérea United Airlines confirmaram o check-in da bagagem de Chen. Essa informação foi confirmada pelo Departamento de Estado dos EUA, que garante que a aeronave onde está o ativista já deixou Pequim.

      Uma das porta-vozes de Hillary comunicou à imprensa que o governo norte-americano "está aguardando sua chegada ao país mais tarde, ainda hoje". Mais além, ela também disse que diplomacia dos EUA "gostaria de também expressar sua satisfação diante da forma como conseguiram resolver o impasse e apoiar a vontade de Chen de estudar no país e perseguir seus objetivos".

      Em 2006, Chen foi condenado a mais de quarto anos de prisão por organizar manifestações que, supostamente, "interromperam o trânsito de veículos e danificaram propriedade privada". Recluso em prisão domiciliar, ele fugiria da pequena cidade agrária em que vivia no ultimo mês de abril para buscar a ajuda do corpo diplomático norte-americano que visitava a China.

      Na ocasião, pediu permissão para se mudar para os EUA, onde pretendia estudar. A fuga do ativista ao lado de sua família marca a resolução de parte de um delicado assunto das relações bilaterais entre os EUA e a China – a defesa dos Direitos Humanos.

      Contudo, ele disse aos jornalistas que acompanhavam sua saída do hospital, que não estava feliz em deixar seu país. Ele teme que os familiares que permanecerão na China sofram retaliações do governo. "Eu espero que o governo cumpra a promessa de que investigará abusos de autoridades", acrescentou.

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