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Ato em São Paulo condena terrorismo de Trump no Oriente Médio e manifesta solidariedade ao povo iraniano

Evento realizado na noite deste domingo em São Paulo, contou com lideranças religiosas da comunidade muçulmana, políticos e dirigentes de movimentos sociais brasileiros. A ação terrorista dos EUA, que resultou na morte do general iraniano Qassem Soleimani, foi condenada pelos oradores

O Sheik Rodrigo Jalloul conduz o ato de solidariedade ao Irã (Foto: Júlia Chequer/Brasil de Fato)
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247 - “Quem é o terrorista?” -  questionou o Sheik Hossein Khaliloo, residente no Brasil, ao abrir o ato de solidariedade ao povo iraniano na tarde deste domingo (5), na capital paulista.  

O evento em São Paulo ocorreu no mesmo dia em que o corpo de Soleimani chegou ao Irã e foi acompanhado em um cortejo fúnebre por milhões de pessoas nas ruas.   

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Participaram do ato, de acordo com o Brasil de Fato,  lideranças muçulmanas e políticas que vivem no Brasil, como o cônsul da Síria, Elias Bara, e o bispo da Igreja Maronita, Edgard Madi, além de representantes de organizações da sociedade civil.  

Políticos e lideranças de movimentos sociais brasileiros também estiveram presentes e se manifestaram em solidariedade ao povo iraniano.   Khaliloo disse que espera que os revolucionários do mundo se unam contra os terroristas. “Apesar da distância do Oriente Médio, nosso coração está com eles”, declarou. 

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Ele comemorou a decisão do Iraque de retirar as tropas norte-americanas do país.   

O Sheik Rodrigo Jalloul, que coordenou a atividade, relembrou outros ataques de perseguição a muçulmanos. “Mas essas mortes também nos uniram aqui neste domingo para falar sobre a verdade, mesmo com nossas diferenças. O que nos faz permanecer erguidos, é honrar o sangue derramado”, defendeu.

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Representando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o professor de Relações Internacionais Marcelo Buzetto criticou “a ação imperialista”. “Não é possível existir paz onde houver um soldado imperialista. A morte de alguém só tem significado quando a sua vida tem um significado especial”, apontou.  

Jamil Murad, presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), condenou o que classificou como “brutal assassinato”, o qual aumentou a instabilidade na região. Ele criticou a posição do Brasil alinhada aos Estados Unidos. “A diplomacia brasileira sempre defendeu a paz. Essa decisão viola a Constituição Federal, que prevê a autodeterminação dos povos”, avaliou o ex-deputado federal (SP), segundo. 

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Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz manifestou condolências às autoridades iranianas e à família do general Soleimani e disse que mais cedo do que imaginam os agressores, a justiça será feita. 

A líder do CMP condenou a política estadunidense no Oriente Médio: "Através das criminosas sanções contra o Irã, a agressão contra a Síria, a guerra contra o Iraque, o patrocínio da guerra contra o Iêmen encabeçada pela Arábia Saudita e a criação dos grupos mercenários e terroristas, que causam imenso sofrimento aos povos do Oriente Médio, os Estados Unidos cometem impunemente gravíssimas violações do direito internacional que deveriam reger a relação entre nações soberanas", segundo o site do Cebrapaz

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Socorro Gomes fez um chamado a "reforçar a mobilização pela paz em todo o mundo para exigir a retirada das tropas e a eliminação das bases militares estadunidenses, e o fim das suas provocações, agressões, ingerência e violação da soberania das nações".  

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