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Aumenta risco de paralisação do governo dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (20) a líderes congressistas do Partido Republicano que não sancionará um projeto para financiar despesas de governo que não preveja recursos suficientes para a segurança nas fronteiras, numa decisão que aumenta as chances de paralisação, já nesta sexta-feira (21), de alguns setores do governo federal

Aumenta risco de paralisação do governo dos EUA (Foto: Kevin Lamarque)
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247, com Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (20) a líderes congressistas do Partido Republicano que não sancionará um projeto para financiar despesas de governo que não preveja recursos suficientes para a segurança nas fronteiras, numa decisão que aumenta as chances de paralisação, já nesta sexta-feira (21), de alguns setores do governo federal.

Trump anunciou sua decisão numa reunião a portas fechadas na Casa Branca com um grupo de líderes republicanos, que depois disseram a jornalistas que tentariam elaborar uma versão da lei que inclua os 5 bilhões de dólares que presidente exige para construir um muro na fronteira com o México.

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“Queremos manter o governo funcionando, mas também queremos ver um acordo que proteja a fronteira”, disse o presidente da Câmara, Paul Ryan, depois de um encontro de mais de uma hora com Trump.

“O presidente nos informou que não vai assinar a lei que foi aprovada no Senado ontem à noite, por causa de suas legítimas preocupações com a segurança das fronteiras”, disse Ryan após retornar ao Congresso para trabalhar por uma emenda no orçamento aprovado pelo Senado.

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Mais cedo nesta quinta, Trump se queixou no Twitter que uma versão da legislação aprovada pelo Senado na véspera não previu os recursos para o muro, uma de suas principais promessas de campanha. Ele não havia chegado, porém, a ameaçar vetar a proposta, deixando esperanças de que uma paralisação não ocorreria.

Trump diz que o muro na fronteira é necessário para impedir a entrada de imigrantes ilegais e drogas, mas os democratas dizem que o muro não seria eficiente, além de um desperdício.

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Sua ameaça de não sancionar a lei é a última reviravolta no longo drama sobre gastos do governo, e acontece apenas 36 horas antes de expirar o financiamento de agências responsáveis por atividades de manutenção da lei, segurança em aeroportos, exploração espacial e programas agropecuários.

Também ocorre enquanto os congressistas tentam terminar o trabalho antes do recesso de Natal. Esperava-se que Trump iniciaria duas semanas de férias na Florida nesta sexta-feira.

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Trump disse ver o muro na fronteira como uma vitória antes de sua campanha de reeleição em 2020. Na semana passada, num encontro com líderes parlamentares democratas, ele disse que ficaria “orgulhoso em fechar o governo por segurança na fronteira”.

A lei aprovada pelo Senado na véspera prorroga por sete semanas os fundos existentes para as agências, deixando o assunto do financiamento para a próxima legislatura.

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O deputado republicano Steve Scalise disse aos jornalistas que também tentará garantir recursos para estados atingidos recentemente por desastres naturais.

A líder democrata na Câmara, Nancy Pelosi, disse que a inclusão de recursos para o muro no projeto de lei seria um “empecilho” para os democratas, que no entanto estariam abertos a aprovar orçamento para desastres, segundo ela.

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Parlamentares mais conservadores pediram a Trump para pressionar agora por recursos para o muro, argumentando que seria impossível fazê-lo depois que os Democratas assumam o controle da Câmara, em 3 de janeiro.

“Ele (Trump) fez campanha sobre o muro”, disse o deputado republicano Mark Meadows. “Foi o centro da campanha dele... a paciência do povo americano está se esgotando.”

Enquanto isso, membros do governo Trump buscam maneiras de construir o muro remanejando recursos já disponibilizados às agências para outros projetos.

A Casa Branca não deu detalhes sobre a tentativa, mas políticos democratas alertaram que para movimentar recursos dessa maneira seria preciso aprovação do Congresso.

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