Autópsia em vítimas confirma uso de armas químicas na Síria
De acordo com o ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, "fizeram autópsias em três corpos que foram levados de Idlib para Adana (sul da Turquia), e contaram com a participação de representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). O resultado das autópsias comprovou o uso de armas químicas"; o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem, declarou que terroristas levam armas químicas do Iraque e da Turquia para a Síria
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247 - O ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, informou nesta quinta-feira 6 que autópsias realizadas nas vítimas do ataque ocorrido na terça-feira 4 na Província de Idlib, na Síria, confirmaram o uso de armas químicas.
De acordo com o ministro, "fizeram autópsias em três corpos que foram levados de Idlib para Adana (sul da Turquia), e contaram com a participação de representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). O resultado das autópsias comprovou o uso de armas químicas".
O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem, declarou que terroristas levam armas químicas do Iraque e da Turquia para a Síria. Leia mais na reportagem da agência russa Sputnik:
Chanceler sírio: Terroristas trazem armas químicas do Iraque e da Turquia para a Síria
Os terroristas transportaram as armas químicas do Iraque e da Turquia para a Síria, comunicou na quinta (06) o ministro das Relações Exteriores da Síria. Damasco informou a Organização para a Proibição de Armas Químicas sobre o assunto.
"A Frente al-Nusra e outras organizações continuam armazenando armas químicas em áreas urbanas e residenciais. Enviamos mais de uma centena de telegramas para o Conselho de Segurança e para a Organização para a Proibição de Armas Químicas, comunicando ou enviando informação sobre as armas químicas trazidas do Iraque e Turquia para a Síria", comunicou Muallem.
A coalizão nacional das forças da oposição da Síria comunicou na terça (04) a existência de 80 vítimas do ataque com utilização de armas químicas em uma cidade perto de Idlib. Segundo a informação, 200 pessoas ficaram feridas.
"Acrescento mais uma vez que o nosso exército nunca utilizou e não vai utilizar armas químicas…não só contra nossos civis… mas também contra os terroristas que atacam nossos civis com suas bombas de morteiro", declarou ele.
Uma fonte do exército sírio comunicou à Sputnik que o exército não possui armas químicas e que as alegações podem ser parte da propaganda antigovernamental.
O ministro acrescentou que a primeira informação sobre o ataque químico em Idlib surgiu várias horas antes do primeiro ataque da Aviação síria contra o armazém de munições dos terroristas.
"A informação sobre aquilo que aconteceu em Khan Shaykhun surgiu às 6h00 (na meia-noite no Brasil), enquanto o primeiro golpe da aviação síria foi realizado às 11h30 (5h30 no Brasil) contra o armazém com armas químicas)", comunicou o ministro.
Damasco informou a ONU que as armas químicas foram trazidas da Turquia para a Síria, em particular, para leste de Aleppo.
Após o ataque com armas químicas em 2013, a Síria se juntou à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas. Isso foi resultado de um acordo entre a Rússia e os EUA sobre a destruição destas armas no país, sob controle da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Em janeiro de 2016 a OPAQ anunciou que todas as armas químicas na Síria haviam sido destruídas.
Mas, em junho de 2016, o Departamento de Estado norte-americano publicou um relatório afirmando que a Síria continuaria a utilizar armas químicas contra os civis e sugerindo que o país poderia armazenar estas armas. O representante da ONU para Assuntos de Desarmamento disse que a ONU e a Organização para a Proibição de Armas Químicas não ainda não conseguiram confirmar a destruição completa das armas químicas no país.
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