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Aviões bombardeiros dos EUA voam perto de ilhas disputadas pela China

Dois bombardeiros norte-americanos B-52 voaram próximos às ilhas artificiais construídas pela China no Mar do Sul da China; segundo o Pentágono,. aeronaves foram contatadas por controladores chineses, mas continuaram a missão; patrulha norte-americana ocorreu antes da visita do presidente Barack Obama à região prevista para a próxima semana; China reivindica a maior parte do Mar do Sul da China, por onde mais de 5 US$ trilhões em mercadoria; EUA afirmam que vão continuar patrulhando a área para garantir a passagem desimpedida

A B-52 Stratofortress flies past the USS Nimitz as two U.S. Navy F/A-18 Hornets intercept. The B-52 is from the 96th Expeditionary Bomb Squadron deployed to Andersen Air Force Base, Guam. (U.S. Navy photo) (Foto: Paulo Emílio)

Reuters - Dois bombardeiros estratégicos norte-americanos B-52 voaram próximos às ilhas artificiais construídas pela China no Mar do Sul da China nesta semana e receberam contato de controladores chineses, mas continuaram a missão, informou o Pentágono na quinta-feira.

A patrulha norte-americana mais recente no disputado Mar do Sul da China ocorreu antes da visita do presidente Barack Obama à região na semana que vem para participar de cúpulas, onde deve reforçar o compromisso de Washington sobre a liberdade de navegação e sobrevoo na área.

A China reivindica a maior parte do Mar do Sul da China, por onde mais de 5 trilhões de dólares em mercadorias passam todos os anos, e os Estados Unidos disseram que vão continuar conduzindo patrulhas para garantir a passagem desimpedida. Vietnã, Malásia, Brunei, Filipinas e Taiwan possuem reivindicações rivais na região.

Na missão mais recente, na noite de 8 e 9 de novembro, os bombardeiros voaram "na área" das Ilhas Spratly, mas não entraram na zona de 12 milhas náuticas reivindicadas pela China como território, disse o comandante Bill Urban, porta-voz do Pentágono.

"Os B-52 estavam em uma missão de rotina no Mar do Sul da China", disse. Segundo Urban, controladores no solo chinês entraram em contato com os bombardeiros, mas as aeronaves continuaram a missão.

Em Pequim, perguntado sobre o caso, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, disse que a China respeita o exercício de liberdade de navegação e sobrevoo de todos os países no Mar do Sul da China de acordo com a lei internacional.