Biden diz acreditar que acordo de reféns entre Israel e Hamas está próximo
No entanto, a liberação de reféns não deve parar o massacre que vem sendo conduzido pelas forças sionistas
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247 - O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta segunda-feira (20) que acredita que um acordo de reféns entre Israel e o movimento palestino Hamas está próximo, informou a agência de notícias Sputnik.
"Acredito que sim... sim", disse Biden quando perguntado se acredita que Israel e o Hamas estão perto de alcançar um acordo para a liberação de reféns.
O presidente mostrou os dedos cruzados.
No entanto, a liberação de reféns não deve parar o massacre que vem sendo conduzido pelas forças sionistas. Benny Gantz, um ministro no gabinete de guerra de emergência de Israel, disse na segunda-feira que Israel continuaria sua operação na Faixa de Gaza para eliminar o grupo Hamas mesmo após o cessar-fogo temporário e a liberação de todos os reféns.
"Mesmo que haja uma pausa para liberar os reféns, atacaremos nosso inimigo com toda a força que pudermos. A operação está atualmente se expandindo, aprofundando e ganhando ímpeto", Gantz foi citado dizendo pela rádio do exército.
Na semana passada, a emissora Al Arabiya informou que Israel e o Hamas estavam perto de concordar com a liberação de 50 reféns civis mantidos pelo Hamas em troca de uma pausa humanitária de três ou cinco dias, a liberação de um número igual de mulheres e crianças palestinas detidas em prisões israelenses e a entrega de combustível e ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse no sábado que nenhum acordo sobre a liberação de reféns havia sido alcançado no momento.
Em 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque surpresa em grande escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e violou a fronteira, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200 outras em comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio completo da Faixa de Gaza, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. Em 27 de outubro, Israel lançou uma grande incursão terrestre na Faixa de Gaza com o objetivo declarado de eliminar combatentes do Hamas e resgatar os reféns. O conflito resultou na morte de mais de 13.000 pessoas na Faixa de Gaza.
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