Bloqueio dos Estados Unidos impede entrada de ajuda humanitária chinesa em Cuba
Avião com insumos médicos era uma doação de empresário chinês, fundador da plataforma de vendas online Alibaba
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247 - O governo cubano denunciou o cancelamento de um voo, proveniente da China, com kits de testes para diagnosticar a covid-19 e respiradores para ajudar no combate e prevenção à pandemia do novo coronavírus. Segundo o embaixador cubano em Pequim, Carlos Miguel Pereira Hernández, os materiais seriam doados por Jack Ma, fundador da plataforma de vendas online Alibaba.
O empresário chinês já havia enviado carregamentos similares ao Japão, Coreia do Sul, Itália, Espanha, Irã, Etiópia e outros 23 países asiáticos. No entanto, a transportadora, que era estadunidense, recusou entregar o pedido na ilha caribenha, alegando ser impedida pela Lei Helms-Burton.
A legislação estadunidense faz parte do bloqueio econômico imposto desde 1962 contra Cuba. Criada em 1996, durante o chamado período especial, a lei prevê, entre outras coisas, que embarcações estadunidenses que cheguem a portos cubanos possam ser multadas. Em maio de 2019, o governo de Donald Trump ativou o volume III, que autoriza a abertura de processos judiciais nos Estados Unidos contra empresas ou cidadãos cubanos, informa Opera Mundi.
"O nobre esforço do fundador do site Alibaba e da Fundação Jack Ma, que conseguiu chegar a mais de 50 países, não pôde tocar o solo cubano, sem importar quão necessários podiam ser esses recursos. De novo, o injusto, arbitrário e ilegal bloqueio que afeta tudo", afirmou o embaixador cubano na China.
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez também se manifestou na sua conta da rede social Twitter. "Bloqueio criminoso do governo imperial viola os direitos humanos do povo cubano", postou.
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