Boca de urna indica que Macri levou na Argentina
Pesquisas indicam que a vantagem do candidato Mauricio Macri sobre Daniel Scioli, na Argentina, teria sido de seis a até vinte pontos; todas as sondagens, mesmo as peronistas, indicam vitória da oposição; com isso, chega ao fim o kirchnerismo na Argentina, numa mudança que terá reflexos também no Brasil
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247 – Ao que tudo indica, Mauricio Macri é o novo presidente argentino. Pesquisas indicam que sua vantagem sobre o peronista Daniel Scioli teria sido de seis a até vinte pontos.
Todas as sondagens, mesmo as oficiais, indicam vitória da oposição.
Com isso, chega ao fim o kirchnerismo na Argentina, numa mudança que terá reflexos também no Brasil.
Leia, abaixo, texto do Opera Mundi sobre o início da apuração:
Argentina: Primeiros resultados oficiais colocam Macri à frente; boca de urna dá vitória à oposição
Redação | São Paulo - 22/11/2015 - 20h26
Atualizada às 20h46
Os primeiros resultados oficiais, divulgados às 20h30 (19h30 em Buenos Aires), mostram o candidato do Cambiemos, Mauricio Macri, à frente de Daniel Scioli (Fpv), candidato da presidente Cristina Kirchner. A apuração ainda está em estágio muito inicial. Com 3,85% das urnas apuradas, Macri aparece com 53,61% e Scioli, com 46,39%.
As pesquisas de boca de urna indicam que Macri será o eleito para substituir Cristina a partir de 10 de dezembro na Presidência da Argentina. Segundo essas projeções, Macri teria obtido uma diferença em relação a Daniel Scioli (FpV), candidato da presidente, que variaria entre 6 e 12 pontos percentuais.
É preciso lembrar, no entanto, que esses mesmos levantamentos, no primeiro turno, indicaram uma grande diferença entre o candidato oficialista e o de oposição, que não se provou real na apuração final. No bunker de Scioli, de acordo com a emissora TN, fala-se em "cautela" e em "esperar os resultados oficiais".
Agência Efe
Pesquisas dos próprios comitês de campanha dão vitória a Mauricio Macri
Não existem pesquisas divulgadas por institutos após o fechamento das urnas, como acontece no Brasil, por exemplo. Cada campanha faz seu próprio levantamento.
Caso o resultado se confirme, as forças de oposição ao kirchnerismo controlarão a capital (com Horacio Larreta), a província de Buenos Aires (com María Eugénia Vidal) - os dois lugares mais populosos da Argentina - e o governo do país.
Segundo o ministro da Justiça do país, Julio Alak, a participação dos eleitores foi de 78%.
Repercussão
A governadora eleita de Buenos Aires, María Eugénia Vidal, em discurso no comitê de Macri, pediu para que os correligionários esperassem o resultado final, mas, mesmo assim, mostrou otimismo. "Estamos indo bem, muito bem", afirmou.
O governador eleito da província de Mendoza, Alfredo Cornejo, já tratou Macri como novo presidente. "Celebramos que os argentinos tenham decidido mudar", disse.
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