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Boicote ao dólar: China e Rússia concordam em aumentar comércio em moedas nacionais

O presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo chinês, Xi Jinping deram luz verde a um maior "crescimento da cooperação russo-chinesa no setor financeiro, aumento na participação das moedas nacionais nos pagamentos comerciais, investimentos e financiamento"; além disso, os países concordaram também em "expandir a colaboração em tais áreas como os sistemas de pagamento e seguros"

O presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo chinês, Xi Jinping deram luz verde a um maior "crescimento da cooperação russo-chinesa no setor financeiro, aumento na participação das moedas nacionais nos pagamentos comerciais, investimentos e financiamento"; além disso, os países concordaram também em "expandir a colaboração em tais áreas como os sistemas de pagamento e seguros" (Foto: Aquiles Lins)
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Sputnik Brasil - A Rússia e a China concordaram em aumentar o papel do rublo e do yuan nos pagamentos comerciais, bem como em investimentos e financiamentos bilaterais. Este foi um dos resultados da cúpula entre as duas nações, realizada em Pequim nesta sexta-feira (8).

O presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo chinês, Xi Jinping deram luz verde a um maior "crescimento da cooperação russo-chinesa no setor financeiro, aumento na participação das moedas nacionais nos pagamentos comerciais, investimentos e financiamento". Além disso, os países concordaram também em "expandir a colaboração em tais áreas como os sistemas de pagamento e seguros", de acordo com o canal russo RT.

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Não se trata somente do aumento do intercâmbio comercial, mas também, de aperfeiçoamento de sua estrutura, de busca de novas áreas de crescimento e de colaboração. No decorrer da cúpula, o presidente Putin estimou que o intercâmbio comercial entre a Rússia e a China poderia alcançar US$ 100 bilhões (R$ 370 bilhões) até o final deste ano.

Segundo a declaração, as duas partes planejam também "promover esforços destinados a harmonizar estratégias, programas e medidas para desenvolver as economias nacionais, bem como setores particulares".

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Além disso, os dois lados pretendem "criar um ambiente favorável para as empresas russas e chinesas", fomentar grandes projetos em conjunto, de acordo com o princípio de orientação para o mercado, expandir de forma sustentável o volume de investimentos, tal como "criar condições favoráveis para a emissão de obrigações transfronteiras."

A agenda da colaboração em assuntos de energia não se limita à compra de petróleo, gás, carvão e eletricidade, mas também deve incluir a exploração de recursos de energias renováveis, eficiência energética e fornecimento de equipamentos de energia.

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A China é o maior parceiro comercial da Rússia, responsável por 15% do comércio exterior da Rússia no ano passado. O comércio bilateral aumentou 31,5% em 2017, atingindo US$ 87 bilhões (R$ 322 bilhões). Nos últimos anos, os dois países têm promovido acordos em suas moedas nacionais, limitando a hegemonia do dólar dos EUA.

De acordo com o Banco da Rússia, as empresas russas e chinesas estão dispostas a efetuar pagamentos em rublos e yuanes. No ano passado, 9% das exportações da Rússia para a China foram pagas em rublos, segundo o RT. Por sua vez, as empresas russas pagaram 15% das importações chinesas em yuanes. Apenas três anos atrás, estes números eram de 2% e 9%, respectivamente.

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