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Bolívia abre causa contra empresa que transportou Chapecoense

Ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros, anunciou abertura de uma causa contra a Lamia para saber como a companhia aérea recebeu autorização para operar no país; segundo ele, já foram encontrados indícios de tráfico de influência e omissão de denúncia. Um gerente da empresa teria relações diretas com um servidor da Direção Geral de Aeronáutica Civil (Dgac)"Nos chama atenção que exista uma ligação entre servidores e essa companhia aérea. Vamos até o fim nesse assunto", disse; avião caiu nos arredores de Medellín, na Colômbia, com a delegação da Chapecoense, matando 71 pessoas

Ministro de Obras Públicas da Colômbia, Milton Claros; avião da Lamia (Foto: Paulo Emílio)
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Ansa - O ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros, anunciou neste domingo (4) a abertura de uma causa contra a Lamia para saber como a companhia aérea recebeu autorização para operar no país. As informações são da Agência Ansa.

Segundo ele, já foram encontrados indícios de tráfico de influência e omissão de denúncia. Um gerente da empresa teria relações diretas com um servidor da Direção Geral de Aeronáutica Civil (Dgac), espécie de Anac boliviana.

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"Nos chama atenção que exista uma ligação entre servidores e essa companhia aérea. Vamos até o fim nesse assunto", garantiu o ministro. A Lamia operava o avião que caiu nos arredores de Medellín, na Colômbia, com a delegação da Chapecoense, matando 71 pessoas.

Claros já havia dito que a Bolívia também investiga possíveis ligações entre a empresa e a Conmebol, já que ela tinha amplo acesso a equipes sul-americanas, apesar de sua frota possuir apenas três aviões – incluindo o acidentado – e da pouca experiência no mercado.

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A aeronave da Chapecoense tinha partido da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra rumo a Medellín, em um trajeto de aproximadamente 3 mil km, exatamente o mesmo valor de sua autonomia.

Ainda assim, o plano de voo não incluía escalas para reabastecimento e nem um aeroporto alternativo para o caso de desvios. Tais problemas foram apontados por Celia Castedo Monasterio, funcionária do aeroporto de Viru Viru, que serve Santa Cruz, porém o avião decolou do mesmo jeito.

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Monasterio foi denunciada por "não cumprimento de deveres" e "atentado contra a segurança dos transportes" e pode pegar até quatro anos de prisão.

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