Bolívia reconhece erro em avião da FAB
"A vezes os (agentes) da Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico cometem algumas infâmias porque não sabem se é um avião 'VIP' ou não. Houve uma reclamação (do Brasil) e esclarecemos isto", disse o chefe da diplomacia boliviana, David Choquehuanca, sobre o incidente envolvendo o avião militar a serviço do ministro Celso Amorim, que não estava no aparelho, em 2011
247 com agências internacionais – A Bolívia admitiu nesta quarta-feira que no final de 2011 agentes da polícia antinarcóticos revistaram um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
"A vezes os (agentes) da Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico cometem algumas infâmias porque não sabem se é um avião 'VIP' ou não. Houve uma reclamação (do Brasil) e esclarecemos isto", disse o chefe da diplomacia boliviana, David Choquehuanca, em entrevista à AFP, sobre o incidente envolvendo o avião militar a serviço do ministro Celso Amorim, que não estava no aparelho.
O chanceler boliviano destacou que a revista no avião da FAB "não teve o objetivo de encontrar o senhor (senador Róger) Pinto", asilado há mais de um ano na embaixada brasileira em La Paz, mas sem salvo-conduto para sair da Bolívia.
A oposição boliviana aproveitou a notícia do incidente com o avião do Brasil para assinalar que o governo de Evo Morales tem dois pesos e duas medidas: revista as aeronaves estrangeiras e fica indignado quando lhe pedem para seguir procedimentos similares, como ocorreu com o avião presidencial há duas semanas, sobre a Europa, sob suspeita de transportar o ex-analista de inteligência dos Estados Unidos Edward Snowden.
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