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Brasil apoiará na ONU resolução contra envio de armas para Israel

Decisão do Conselho de Direitos Humanos aumentará pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu

Brasil vai apoiar resolução na ONU contra envio de armas a Israel (Foto: Mauro Vieira, Lula e Gaza ao fundo (Foto: ABr | Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Mohammed Salem))
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247 - Na primeira participação do Brasil como membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU no governo Lula, o Itamaraty irá reverter o posicionamento que havia sido adotado por Jair Bolsonaro em resoluções propostas sobre a situação palestina e até aderir a um novo texto condenando Israel, relata o jornalista Jamil Chade em reportagem para o UOL

O voto de quatro resoluções sobre o tema ocorre nesta sexta-feira (5), em Genebra. Três textos são anualmente apresentados e se referem à ocupação israelense, ao direito à autodeterminação dos palestinos e ao cenário de Golã.

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Mas a novidade é uma nova resolução que pede que governos estrangeiros deixem de fornecer armas para Israel.

O texto condena "o uso de armas explosivas com efeitos de área ampla por Israel", o uso da fome como arma de guerra e exige que Israel "cumpra sua responsabilidade legal de evitar o genocídio".

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O projeto de resolução foi apresentado pelo Paquistão em nome de 55 países da Organização de Cooperação Islâmica.

No texto, os governos pedem que todos os países:

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Cessem a venda, a transferência e o desvio de armas, munições e outros equipamentos militares para Israel, a potência ocupante, a fim de evitar novas violações do direito humanitário internacional e violações e abusos dos direitos humanos, e a se absterem, de acordo com as normas e padrões internacionais, da exportação venda ou transferência de bens e tecnologias de vigilância e armas menos letais, incluindo itens de "uso duplo", quando avaliarem que há motivos razoáveis para suspeitar que tais bens, tecnologias ou armas possam ser usados para violar ou abusar dos direitos humanos, e recorda a ordem da Corte Internacional de Justiça de 26 de janeiro de 2024, determinando que há um risco plausível de genocídio em Gaza.

Se aprovadas, as resoluções colocarão uma pressão ainda maior sobre o governo de Benjamin Netanyahu, acusado de genocídio contra o povo palestino.

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