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Brasil e Argentina ficam de fora de aliança econômica lançada por Biden

Aliança não conseguiu reunir metade dos países das Américas e tem menos adesão que a iniciativa Cinturão e Rota, plano chinês de investimentos na região que conta com 21 nações

Joe Biden, Lula e Alberto Fernández (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert/Presidência da República)
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Sputnik Brasil - Na última sexta-feira (27), doze países participaram do lançamento da Aliança para a Prosperidade Econômica nas Américas (APEA), capitaneada pelos Estados Unidos. Brasil e Argentina, duas das maiores economias da região, não integram o bloco.

A proposta de aliança foi anunciada em junho de 2022 pelo presidente dos EUA, Joe Biden, mas não conseguiu reunir em janeiro nem metade dos países das Américas e tem menos adesão que a iniciativa Um Cinturão, Uma Rota, plano chinês de investimentos na região que conta com 21 nações — incluindo 8 que estão na APEA.

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Na declaração, os países apontam que estão "unidos por um propósito comum de atender às necessidades de nossos povos por meio de uma boa governança que leve a oportunidades econômicas robustas e a um crescimento econômico inclusivo e sustentável. Como vizinhos, devemos colher os benefícios de um hemisfério aberto, justo, inclusivo e próspero".

"A Aliança das Américas impulsionará nossa cooperação econômica mais profunda e promoverá ideias ousadas com ações claras para promover nossa visão de desenvolvimento, democracia e prosperidade compartilhada. Pretendemos que a Aliança seja uma iniciativa aberta e inclusiva e que se expanda no futuro para outros parceiros do hemisfério que compartilhem nossa visão, metas e compromisso com uma agenda ambiciosa de crescimento econômico sustentável e resiliência hemisférica", afirmam.

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A aliança, que reúne Barbados, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, México, Panamá, Peru, Estados Unidos e Uruguai, foi lançada na mesma semana em que a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) realizou sua sétima cúpula.

Desde que surgiu, a CELAC é apontado como uma tentativa de contraponto à Organização dos Estados Americanos (OEA), capitaneada por Washington desde a sua criação. O evento marcou o retorno do Brasil ao organismo, após o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro tê-lo abandonado.

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Para analistas ouvidos pela Sputnik Brasil na última semana, o retorno do Brasil à plataforma — formalizado no último dia 5 — a fortalece e ajuda a equilibrar as relações com os EUA.

Segundo Lucas Mesquita, professor de relações internacionais e integração da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), "a CELAC tem uma importância do ponto de vista da política e da construção de um espaço de balanceamento do espaço de cooperação e de discussão entre os países da região".

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