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Mundo

Brasil lidera esforços na ONU por resolução de 'cessar-fogo' no Oriente Médio

Itamaraty negocia proposta que busca equilibrar interesses de Israel, potências ocidentais, Rússia, China e palestinos em meio à crise

Reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia (Foto: REUTERS/Carlo Allegri)
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247 - O Brasil está empenhado em costurar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU para abordar a crise no Oriente Médio. A iniciativa liderada pelo Itamaraty visa encontrar uma solução que atenda aos interesses de Israel, potências ocidentais, Rússia, China e Palestinos. Uma das versões do texto, publicada pelo Uol, condena os "ataques do Hamas", pede a libertação dos reféns israelenses e solicita um "cessar-fogo humanitário".

A proposta brasileira reflete a complexidade das negociações. O texto condena a violência e os atos de terrorismo contra civis, rejeita os ataques do Hamas em Israel e exige a libertação imediata e incondicional dos reféns civis. Além disso, insta o fim das medidas que privam os civis de necessidades básicas como eletricidade, água, combustível, alimentos e suprimentos médicos.

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O documento também solicita um cessar-fogo humanitário para permitir o acesso seguro e sem obstáculos às agências humanitárias das Nações Unidas, Comitê Internacional da Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias, enfatizando a importância de proteger instalações da ONU e estabelecer corredores humanitários.

A missão brasileira é considerada uma das mais difíceis, uma vez que nenhuma resolução sobre a questão palestina foi aprovada no Conselho de Segurança da ONU desde 2016. Apesar dos desafios, a esperança dos diplomatas é que o texto seja equilibrado para acomodar as diversas partes envolvidas, promovendo um cessar-fogo e garantindo ajuda humanitária à população afetada pela crise no Oriente Médio.

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Esses são os principais trechos de uma das versões do rascunho da resolução que circulou no fim de semana entre governos, de acordo com o Uol:

  • Condena firmemente toda violência e hostilidades dirigidas contra civis e todos os atos de terrorismo;
  • Rejeita e condena inequivocamente os hediondos ataques terroristas do Hamas que ocorreram em Israel a partir de 7 de outubro de 2023 e a tomada de reféns civis;
  • Solicita a libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis, exigindo sua segurança, bem-estar e tratamento digno em conformidade com o direito internacional;
  • Insta o fim de todas as medidas que resultem na privação de objetos indispensáveis à sobrevivência dos civis, incluindo eletricidade, água, combustível, alimentos e suprimentos médicos;
  • Solicita que as autoridades israelenses revoguem imediatamente a ordem de evacuação de civis e funcionários da ONU de todas as áreas de Gaza ao norte de Wadi Gaza e de realocação no sul de Gaza;
  • Salienta a importância de um mecanismo humanitário de redução de conflito para proteger as instalações da ONU e todos os locais humanitários, e para garantir a movimentação de comboios de ajuda;
  • Enfatiza a importância de evitar o alastramento na região e, nesse sentido, pede a todas as partes que exerçam o máximo de contenção e a todos aqueles que têm influência sobre elas que trabalhem para atingir esse objetivo;

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