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Brasil marca reunião para discutir ataque de Israel a hospital após votação de resolução no Conselho de Segurança da ONU

A resolução brasileira sobre o conflito pede um cessar-fogo humanitário com o objetivo de permitir acesso à ajuda na Faixa de Gaza

Conselho de Segurança da ONU (Foto: Reuters/ag. Brasil )
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247 - Após a votação da resolução proposta pelo Brasil referente ao conflito entre Israel e o Hamas, agendada para a manhã desta quarta-feira (18), o Conselho de Segurança das Nações Unidas realizará uma reunião de emergência a pedido dos Emirados Árabes, Rússia e China para discutir o recente ataque israelense a um hospital na Faixa de Gaza. >>> "Ou você está com a Palestina ou você está ao lado do genocídio", dizem rabinos judeus, após massacre israelense em hospital

Esse ataque ao hospital exacerbou as tensões entre as missões representadas no Conselho de Segurança, tornando o clima já carregado ainda mais pesado, de acordo com informações de diplomatas que estão acompanhando as negociações, relata Julia Duailibi, do g1. >>> Israel elevou o conceito de crimes contra a humanidade a um novo patamar, diz Pepe Escobar

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As perspectivas para a aprovação da resolução não são otimistas. Na avaliação de muitos diplomatas, a probabilidade mais alta é a de que os Estados Unidos exerçam seu poder de veto. Os norte-americanos mantiveram uma postura distante nas negociações dos últimos dias, alegando que Washington aguardaria o retorno de Joe Biden de sua viagem a Israel.

Para a resolução proposta pelo Brasil ser aprovada, são necessários nove votos favoráveis dos 15 membros do Conselho. No entanto, os membros permanentes, incluindo os Estados Unidos e a Rússia, têm a capacidade de vetar a resolução, sendo o veto dos Estados Unidos o mais provável.

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O texto elaborado pelo Brasil passou por várias alterações desde a última sexta-feira (13), com o intuito de torná-lo aceitável para a maioria dos membros do Conselho. A última modificação foi realizada na manhã de terça-feira (17), mas a tradução para seis línguas diferentes atrasou a análise.

O presidente Lula (PT) instruiu a equipe diplomática brasileira a levar a resolução a votação, mesmo ciente do risco de derrota. Acredita-se que o Brasil deve demonstrar ação diante de um quadro extremamente sério.

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A versão atual do texto, que será votado às 11h, horário de Brasília, apresenta mudanças principalmente superficiais em relação ao texto original, que rotulava os ataques do Hamas como atos terroristas e solicitava que Israel suspendesse o ultimato relacionado à evacuação da região norte de Gaza.

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