Brasil tenta evitar uso da força contra a Síria
Diplomacia brasileira vai acompanhar de perto a votao de hoje de uma resoluo crtica ao regime do presidente Bashar al Assad, no Comit de Direitos Humanos das Naes Unidas, em NY

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247 com agências internacionais – O Brasil decidiu elevar o tom contra a repressão do regime sírio aos protestos por reformas democráticas no país árabe. A diplomacia brasileira acompanha de perto, nesta terça-feira, a votação de uma resolução crítica ao regime do presidente Bashar al Assad, negociada no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Nova York. As informações são da BBC.
O Brasil trabalha para incluir na resolução uma menção condenando o uso de força em uma eventual intervenção da comunidade internacional no país. A diplomacia brasileira mantém o posicionamento contrário a operações como a liderada pela Otan, que resultou na queda do regime de Muamar Khadafi, na Líbia.
Desde o início da crise na Síria, o Brasil tem defendido uma solução negociada para a questão. Em agosto, o embaixador Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, subsecretário-geral para África e Oriente Médio do Itamaraty, foi até Damasco acompanhado de diplomatas da Índia e da África do Sul.
Após encontro com o presidente Assad, o trio soltou uma nota pedindo o fim da violência no país. O texto foi criticado ao condenar "a violência de todas as partes", em um momento em que organizações internacionais denunciavam a repressão das forças oficiais contra civis desarmados.
No início de outubro, quando ainda fazia parte do Conselho de Segurança da ONU como membro permanente, o Brasil se absteve na votação de uma resolução contra a Síria. A medida apoiada pelos Estados Unidos e pelos países europeus acabou sendo vetada por Rússia e China, membros permanentes do conselho.
A fonte do Itamaraty também reconheceu que o Brasil tem se pautado pela posição da Liga Árabe. De acordo com o diplomata, o governo brasileiro apóia que negociações de conflitos sejam tocadas por organizações multilaterais de caráter regional.
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