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    Brasil tenta evitar uso da força contra a Síria

    Diplomacia brasileira vai acompanhar de perto a votao de hoje de uma resoluo crtica ao regime do presidente Bashar al Assad, no Comit de Direitos Humanos das Naes Unidas, em NY

    Brasil tenta evitar uso da força contra a Síria (Foto: HANDOUT/Reuters)
    Roberta Namour avatar
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    247 com agências internacionais – O Brasil decidiu elevar o tom contra a repressão do regime sírio aos protestos por reformas democráticas no país árabe. A diplomacia brasileira acompanha de perto, nesta terça-feira, a votação de uma resolução crítica ao regime do presidente Bashar al Assad, negociada no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Nova York. As informações são da BBC.

    O Brasil trabalha para incluir na resolução uma menção condenando o uso de força em uma eventual intervenção da comunidade internacional no país. A diplomacia brasileira mantém o posicionamento contrário a operações como a liderada pela Otan, que resultou na queda do regime de Muamar Khadafi, na Líbia.

    Desde o início da crise na Síria, o Brasil tem defendido uma solução negociada para a questão. Em agosto, o embaixador Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, subsecretário-geral para África e Oriente Médio do Itamaraty, foi até Damasco acompanhado de diplomatas da Índia e da África do Sul.

    Após encontro com o presidente Assad, o trio soltou uma nota pedindo o fim da violência no país. O texto foi criticado ao condenar "a violência de todas as partes", em um momento em que organizações internacionais denunciavam a repressão das forças oficiais contra civis desarmados.

    No início de outubro, quando ainda fazia parte do Conselho de Segurança da ONU como membro permanente, o Brasil se absteve na votação de uma resolução contra a Síria. A medida apoiada pelos Estados Unidos e pelos países europeus acabou sendo vetada por Rússia e China, membros permanentes do conselho.

    A fonte do Itamaraty também reconheceu que o Brasil tem se pautado pela posição da Liga Árabe. De acordo com o diplomata, o governo brasileiro apóia que negociações de conflitos sejam tocadas por organizações multilaterais de caráter regional.

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