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Brasileiro processará Reino Unido por detenção

Advogados do jornalista Glenn Greenwald, do jornal The Guardian, escreveram para a secretária do Interior britânica, Theresa May, e para o chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Sir Bernard Hogan-Howe, informando que estão prontos para entrar na Justiça contra a detenção do brasileiro David Miranda num aeroporto de Londres, a qual consideram "ilegal"; na carta, a defesa do companheiro de David também alerta que está tomando ações imediatas para recuperar, em até sete dias, os aparelhos eletrônicos que foram apreendidos; hoje, mais cedo, tanto o governo quanto a Polícia britânicos defenderam a detenção

Advogados do jornalista Glenn Greenwald, do jornal The Guardian, escreveram para a secretária do Interior britânica, Theresa May, e para o chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Sir Bernard Hogan-Howe, informando que estão prontos para entrar na Justiça contra a detenção do brasileiro David Miranda num aeroporto de Londres, a qual consideram "ilegal"; na carta, a defesa do companheiro de David também alerta que está tomando ações imediatas para recuperar, em até sete dias, os aparelhos eletrônicos que foram apreendidos; hoje, mais cedo, tanto o governo quanto a Polícia britânicos defenderam a detenção (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O caso da detenção do brasileiro David Miranda no aeroporto de Heathrow, em Londres, caminha para parar na Justiça. Os advogados do jornalista Glenn Greenwald, do jornal britânico The Guardian, escreveram à secretária do Interior britânica, Theresa May, e ao chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Sir Bernard Hogan-Howe, alertando que estão prontos para entrar com uma ação contra o que consideram ser uma detenção "ilegal" sob o uso da legislação antiterrorista do Reino Unido, informa reportagem do The Guardian.

David é companheiro de Gleen, responsável pela divulgação do esquema de ciberespionagem do governo americano. Quando foi detido, o brasileiro teve apreendidos vários equipamentos eletrônicos, como pendrives, videogame, computador, celular, máquina fotográfica e cartões de memória. Apesar de não ter confirmado, ele provavelmente trazia de Berlim mais documentos do ex-colaborador de uma agência de espionagem americana Edward Snowden, fonte das primeiras denúncias do Guardian.

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Nesta terça-feira 20, tanto a Polícia Metropolitana de Londres quanto o governo britânico defenderam a detenção de David Miranda, alegando que o Estado tem o dever de proteger o público. "O governo e a polícia têm o dever de proteger o público e nossa segurança nacional", disse um porta-voz do Ministério do Interior britânico em comunicado. A Polícia defendeu o uso da legislação antiterrorista no caso, alegando que foi um procedimento "revisto de cima abaixo para assegurar que o interrogatório era necessário e proporcional".

Na carta, a defesa de Glenn informa ainda que está tomando ações imediatas para recuperar, em até sete dias, os aparelhos eletrônicos de David Miranda que foram apreendidos no aeroporto. Os advogados querem garantir também que não haja "nenhuma inspeção, cópia, divulgação, transferência, distribuição ou interferência de qualquer forma com os dados de nossos clientes". Caso já tenha havido alguma inspeção nos equipamentos, exigem que as informações neles contidas não sejam divulgadas até o resultado da ação.

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