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Câmara dos Estados Unidos aprova impeachment de Donald Trump

Após um longo debate, congressistas aprovaram a acusação de "incitamento à insurreição", no episódio da invasão ao Capitólio, contra o presidente dos EUA. Impeachment agora precisa ser aprovado no Senado

(Foto: Reuters | Reprodução)
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(ANSA) - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (13) o segundo processo de impeachment contra o presidente Donald Trump por 232 votos a favor e 197 contra.

Além do voto dos democratas (222), 10 republicanos também aprovaram a medida que acusa o mandatário de "incitação à insurreição". Quatro republicanos se abstiveram.

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A aprovação ocorre a menos de uma semana da posse do presidente eleito, Joe Biden, e vem na sequência da invasão ao Capitólio, ocorrida em 6 de janeiro.

Nas quatro páginas de acusações, os democratas ainda citam como motivos para afastar Trump, além do discurso que incitou os apoiadores a irem ao Congresso, as "falsas alegações de fraude" na vitória eleitoral de Biden e as suas pressões contra procuradores do estado da Geórgia para reverterem o resultado das urnas.

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A sessão começou com a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, afirmando que o mandatário "é um perigo evidente e imediato, devendo ser processado, condenado e destituído" por conta da insurreição. Segundo a líder da maioria, os invasores "não eram patriotas, mas terroristas" e pontuou que "Trump incitou uma rebelião contra a nação e deve ser mandado embora".

Os discursos, que tinham duração prevista de cerca de um minuto, foram bastante inflamados - tanto em defesa do presidente como atacando o republicano. Muitos deputados republicanos, inclusive, afirmaram que eram favoráveis a uma punição ao mandatário, mas contrários ao impeachment porque isso só causaria ainda mais problemas ao país.

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Agora, o texto segue para votação no Senado que, atualmente, está em recesso. Os senadores devem retornar no dia 19 de janeiro, um dia antes da posse de Biden, e há muitas dúvidas sobre se o presidente da maioria, Mitch McConnell, um dos maiores aliados de Trump, vai antecipar ou não as sessões.

Em uma nota enviada aos congressistas, McConnell afirmou que "não tomou uma decisão final sobre quando vamos votar" o processo de impeachment e que irá "ouvir os argumentos legais que serão apresentados ao Senado".

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Se os senadores votarem antes do dia 20, Trump pode ser destituído ainda antes da posse de Biden. Caso a votação fique para depois da data, os senadores vão acabar definindo se o mandatário terá ou não seus direitos políticos para tentar continuar na carreira política.

Segundo impeachment

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Esse é o segundo processo de impeachment aberto contra Trump, sendo um fato inédito na história norte-americana.

No primeiro, derrotado no Senado no início de 2020, Trump era acusado de pedir para o governo da Ucrânia ajudar na investigação do próprio Biden. Se fosse comprovado, o republicano seria acusado de traição.

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Como os democratas têm maioria na Câmara dos Representantes, eles conseguiram passar o processo mesmo sem o apoio de nenhum republicano - diferentemente da votação desse ano -, mas o impeachment não foi formalizado por conta dos republicanos terem o controle do Senado.

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