Cameron pede que escoceses não separem "família"
"Nós não queremos que essa família de nações seja esfacelada", disse o primeiro-ministro David Cameron sobre a divisão da Grã-Bretanha, em visita a Escócia, em uma tentativa de conter o forte aumento no apoio aos separatistas no referendo de independência marcado para 18 de setembro
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Por Alistair Smout e Guy Faulconbridge
EDIMBURGO/LONDRES (Reuters) - O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, fez um apelo aos escoceses para que não dividam a "família das nações" da Grã-Bretanha e também visitou a Escócia em uma tentativa de conter o forte aumento no apoio aos separatistas no referendo de independência marcado para 18 de setembro.
Em uma demonstração do renovado estado de pânico entre a elite do governo britânico, preocupada com o destino da união de 307 anos entre os países, Cameron e o líder de oposição, Ed Miliband, cancelaram sua audiência semanal no Parlamento para comparecer a diferentes eventos na Escócia.
"Nós não queremos que essa família de nações seja esfacelada", disse Cameron, de 47 anos, em um artigo opinativo publicado no jornal Daily Mail. "A Grã-Bretanha é um país especial e precioso."
Mas Cameron, cujo cargo pode estar em risco caso a Escócia se separe, ponderou a emoção com um alerta claro: "Se a Grã-Bretanha se separar, vai se separar para sempre."
Cameron havia até agora se mantido ausente do debate por considerar que seu passado privilegiado e sua condição de político de centro-direita não o posicionam como a melhor pessoa para seduzir os escoceses, que elegeram apenas um parlamentar conservador entre os 59 escolhidos em 2010.
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