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Carlos Ghosn é preso novamente no Japão

O ex-presidente da Nissan, da Mitsubishi e da Renault Carlos Ghosn, foi preso novamente nesta quinta-feira (4) em Tóquio, no Japão, sob a acusação de má conduta financeira; Ghosn tinha sido libertado sob fiança no início de março, após um período de detenção de 108 dias

Carlos Ghosn é preso novamente no Japão (Foto: REUTERS/Regis Duvignau)
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Ansa - O ex-presidente da Nissan, da Mitsubishi e da Renault Carlos Ghosn, foi preso novamente nesta quinta-feira (4) em Tóquio, no Japão, sob a acusação de má conduta financeira.

Ghosn tinha sido libertado sob fiança no início de março, após um período de detenção de 108 dias.

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De acordo com imagens veiculadas na emissora pública "NHK", procuradores japoneses entraram na casa temporária do brasileiro no centro da cidade e o levaram para a sede do Ministério Público.

A prisão ocorreu em meio à investigação de uma nova denúncia contra Ghosn. Ele foi acusado de transferir milhões de dólares para uma distribuidora de veículos da Nissan e Renault em Omã, no Oriente Médio. Segundo as autoridades, Ghosn teria utilizado o dinheiro para adquirir um iate e pagar empréstimos pessoais. A decisão da justiça é considerada rara, porque, de acordo com a NHK, dificilmente uma pessoa é detida depois de ser colocada em liberdade mediante pagamento de fiança.

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Com a nova acusação, o executivo enfrenta quatro denúncias de má conduta financeira. Todos os inquéritos estão ligados à declaração de sua renda.

Inicialmente, Ghosn foi acusado de ter subnotificado seus rendimentos e de ter transferido recursos ilegalmente para a Arábia Saudita. Em função do escândalo, o brasileiro foi demitido da presidência da Nissan e da Mitsubishi e renunciou ao comando da Renault - as três montadoras formam uma aliança automotiva. Ele alega inocência e diz ser vítima de "complô" e "traição" por parte dos executivos da Nissan, que planejam mudar os termos da parceria com a Renault.

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O executivo brasileiro ficou 108 dias em uma penitenciária de Tóquio, capital do Japão, e precisou desemblosar 1 bilhão de ienes, o equivalente a R$ 33,7 milhões, para ser libertado.

Na ocasião, a Justiça determinou que ele deveria ser submetido a uma série de medidas cautelares, como a vigilância de suas comunicações e de seus deslocamentos.

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