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Caso de prostituição resgata imagem obscura do Serviço Secreto dos EUA

A farra dos agentes substitudos pouco antes da chegada de Barack Obama a 6 Cpula das Amricas, na Colmbia, desviou as atenes dos assuntos tratados no frum regional

Caso de prostituição resgata imagem obscura do Serviço Secreto dos EUA (Foto: Ricardo Moraes/REUTERS)
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247 - O escândalo de prostituição envolvendo 11 membros do Serviço Secreto americano na Colômbia fez ressurgir uma imagem que a agência parecia ter superado. A suposta relação com prostitutas dos agentes substituídos pouco antes da chegada de Barack Obama a 6ª Cúpula das Américas em Cartagena das Indias, na Colômbia, desviou as atenções dos assuntos tratados no fórum regional.

Esta porém não foi a primeira vez que as forças de segurança cometem uma gafe do gênero. O jornal The New Ypork Times publicou uma reportagem que relembra episódios que mancharam a história do Serviço Secreto. O departamento cultivava uma fama de austeridade e correção, de protetores do presidente, mas era arrastado por denúncias de comportamentos impróprios. Houve agentes advertidos ou processados por sexo com menores de idade, por direção embriagada, brigas de bar, uso de drogas e outros problemas fora do expediente que colocaram em questão sua aptidão profissional.

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Na última década, porém, houve menos manchetes picantes sobre a agência, o que gerou uma sensação que sua cultura mudara, em parte por ter contratado mais funcionárias do sexo feminino. Hoje, o Serviço Secreto enfrenta um escândalo embaraçoso de acusação de delitos envolvendo prostituição em Cartagena, na Colômbia.

"Alguns dos agentes mais velhos diziam que, quando chegavam nos hotéis, logo perguntavam 'onde é o bar?' Hoje, eles dizem que os agentes chegam e perguntam 'onde é a sala de ginástica?'", disse Daniel Bongino, agente do Serviço Secreto de 1999 a 2011 e candidato republicano ao Senado pelo Estado de Maryland.

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Ele acrescentou: "Esta é uma vergonha nacional para nosso governo e para o Serviço Secreto".

Na última segunda-feira (16), o deputado Darrell Issa, presidente republicano do comitê de fiscalização da Câmara deu prosseguimento às críticas à agência que começara no final de semana. Em entrevista ao programa "CBS This Morning", ele disse que era comum os agentes fazerem "festas de partida", ao final de uma viagem presidencial, mas que, neste caso, os agentes fizeram uma "festa de chegada".

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Os 11 funcionários do Serviço Secreto envolvidos tiveram suas licenças revogadas até o final da investigação, segundo um porta-voz da agência. "Ainda há uma investigação rigorosa em curso", disse Max Milien, porta-voz. "Isso os coloca, como declaramos, em licença administrativa, e eles não podem entrar nas instalações do Serviço Secreto".

Por anos, membros do Serviço Secreto criaram problemas que a agência classificou como episódios isolados e rebateu as críticas como injustas e exageradas.

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Funcionários da agência ficaram particularmente revoltados com um artigo investigativo de 2002, no "U.S. News and World Report". O artigo retratou uma agência em que as pessoas festejam muito, bebem pesado, têm laços sexuais pouco apropriados e onde outros problemas fora de Serviço eram comuns. Um agente teve relações sexuais e compartilhou metanfetamina com uma menina de 16 anos, enquanto outro agente do destacamento do presidente Bill Clinton teria tido um caso com uma prima do presidente.

Como no caso do jantar de Estado de 2009, os problemas algumas vezes respingaram para questões de proteção. Durante a estratégia de segurança da agência nas Olimpíadas de 2002 em Salt Lake City, um agente foi comprar lembranças em uma loja e esqueceu-se de um plano de segurança detalhado para o vice-presidente Dick Cheney e sua família, um episódio que envergonhou a agência quando se tornou público.

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